Zefa (Claudia di Moura) vai esbofetear Severo (Odilon Wagner) nos próximos capítulos da novela "Segundo Sol" ao descobrir que o ex-amante provocou a prisão do filho deles Roberval (Fabricio Boliveira). Aliado de Laureta (Adriana Esteves), o patriarca dos Athayde coloca joias no cofre da mansão do herdeiro bastardo como forma de vingança. É o que irmão de Edgar (Caco Ciocler) ao adquirir a casa da família transformou o pai em seu motorista. "Fora daqui! Fora! Vai embora dessa casa! Fora", esbraveja a empregada agredindo o antigo patrão. As cenas vão ao ar a partir do dia 3 na trama das nove, antecipa o colunista de TV Daniel Castro.
Após ser expulso de casa pelo filho, Severo é obrigado a se mudar para o prédio cujo teto desabou e matou o marido de Selma (Carol Fazu). Para ir à forra, o ex-milionário entra às escondidas na antiga casa e coloca uma maleta de joias preciosas contrabandeadas que consegue com a cafetina. Não demora muito para Viana (Carlos Betão) surgir no local e surpreender o tio de Rochelle (Giovanna Lancellotti), por quem será acusado de tentativa de estupro. "É um engano", alega ele ao ouvir o mandato de busca e apreensão. Todo culpado diz que é um engano, não falha um, impressionante! Vamos lá cumprir a ordem do juiz, Nelson, Suely, comecem revistando aqui embaixo enquanto eu cuido da parte de cima da casa! Pente fino", determina o homem da lei. "Essa é a suíte principal, não tem um cofre? Em casa de rico sempre tem cofre no quarto do dono da casa", ironiza Viana.
Não demora muito para o delegado achar o que encontra. "Se eu nem sabia que ele existia! Esse cofre era de doutor Severo, pergunte a ele", diz o ex-noivo de Cacau (Fabiula Nascimento). "Ele não mora mais aqui, vou ser obrigado a arrombar isso", diz Viana sacando sua arma para atirar na fechadura. "Você pode explicar o que significa isso? Roberval dos Santos, o senhor está preso por contrabando de diamantes", sentencia. Nesse momento, Severo surge e ouve do filho bastardo de ter armado o flagra. A acusação deixa Zefa com suspeitas. A ex-amante do patriarca vai atrás dele e vê quando Laureta lhe paga. Fora de si, a também mãe de Edgar pega a mochila das mãos de Severo e se depara com uma quantia imensa de dinheiro. "Foi por esse dinheiro que você vendeu nosso filho praquela cafetina? Hein? Foi por esse dinheiro sujo?", diz ela, que terá perdido o emprego ao evitar que o filho apanhasse do pai.
Inconformada, Zefa dá uma bofetada em Severo. "Você me deu um tapa. Você me bateu?", pergunta ele. "Bati! E vou bater de novo! Uma pessoa que faz o que você faz merece apanhar! Você armou pra prenderem Roberval, seu próprio filho", esbraveja a avó de Rochelle. "Esse mundo virou de cabeça pra baixo, uma empregada batendo no patrão", rebate o patriarca dos Athayde. "Zefa não é sua empregada, meu pai! Ela é a mãe dos seus filhos", recorda Edgar. Severo, então, desabafa: "Empregada! Empregadinha, sim! Quando eu conheci, andava descalça, tinha a barriga cheia de verme! Era uma morta de fome! Eu que dei o primeiro par de sapato pra ela! Eu tirei você da miséria, eu te dei tudo! Uma casa, filhos, tudo".
A empregada não perde a chance de recordar atitude do ex-amante. "Filhos que você queria que eu tirasse. Severo queria que eu abortasse você e Roberval! Você não ia estar aqui se dependesse da vontade dele", dispara. Fora de si, o ex-milionário insulta toda a família. Os chamam de "bandidos", "encostados" e "psicopata" (se referindo à neta). É o bastante para Zefa, mais uma vez, avançar contra ele. "Até você me escorraçando da minha própria casa? Vocês vão todos pagar! Vocês ainda vão se arrepender pelo que fizeram, vocês vão me implorar de joelhos pra eu voltar pra essa casa", ameaça. Como última cartada, tenta pegar o dinheiro dado por Laureta. "Eu lhe proíbo de encostar nesse dinheiro, você entendeu? Pense na sua neta num leito de hospital, já disse que esse dinheiro é pra ela! Agora vai! Sai daqui! Sai! Rua", grita Zefa, se referindo a Rochelle, internada e diagnosticada com síndrome rara.
Leia também sobre a novela "Orgulho e Paixão": o final feliz de Ernesto e Ema e a morte de Lady Margareth
(Por Guilherme Guidorizzi)