Augusto (Marco Nanini) vai rejeitar a filha, Catarina (Bruna Marquezine), nos próximos capítulos da novela "Deus Salve o Rei". "Eu não tenho mais filha! (...) Você me traiu, no dia em que tramou, por pura ambição, aquela guerra!", dispara o rei de Artena se referindo ao conflito iniciado após um atentado contra ele. Quem antecipa é o colunista de TV Daniel Castro nesta sexta-feira (13). A sequência prevista para ir ao ar dia 26 marca o retorno do ator à trama medieval. Pai e filha vão se reencontrar quando a rainha de Montemor estiver sendo chantageada por Virgílio (Ricardo Pereira), que descobre uma carta na qual revela que ela mantém o soberano prisioneiro em um quarto.
Por isso, a vilã resolve mudar o cativeiro do pai. "Eu achava que nunca mais a veria novamente. A visita da morte me seria hoje mais agradável do que ser obrigado a ter você diante de mim", dispara Augusto, condenado à prisão perpétua pela própria filha. "Meu pai, eu...", responde a vilã, sendo interrompida pelo monarca. "Foi o peso de sua consciência que a arrastou até aqui? Para me libertar é que certamente não há de ter vindo", sentencia ele, doente por conta do cárcere. "Nós dois sabemos que isso não é possível. Ao menos, não por enquanto", alega a rainha, que terá sido chantageada pelo antigo aliado ao ordenar sua execução.
Em seguida, a mulher de Rodolfo (Johnny Massaro), a quem vai trair ao ajudar Afonso (Romulo Estrela) a fugir da prisão, percebe: "Vejo que procede a informação que me chegou: O senhor está, de fato, doente". Em seguida, a rainha má falta com a verdade ao falar com o pai. "Por isso faço questão de que seja transferido o quanto antes para outro local, mais razoável", inventa. "Catarina, você não está fazendo isso por piedade. Confesse! Você veio me remover porque certamente alguém descobriu o que fez comigo", conclui o rei. "Sei que não acreditará, mas seu estado de saúde me traz preocupação. Independente dos rumos que tudo acabou tomando, de nossas divergências, eu ainda sou, e sempre serei, sua filha", rebate a rival de Amália (Marina Ruy Barbosa), cuja morte será ordenada a mando dela.
A fala da mulher de Afonso irrita o soberano. "Eu não tenho mais filha! Se um dia tive, está enterrada em algum lugar do passado", dispara. "A solidão do cárcere parece ter endurecido o seu bom coração, meu pai", rebate Catarina. "Coração? Você o arrancou de meu peito no dia em que me traiu, no dia em que tramou, por pura ambição, aquela guerra! Saiba que nem mesmo em meu último suspiro você terá o meu perdão", sentencia. "Mesmo que resista, será transferido para outro local. Guardas! Levem-no", manda a vilã ao mesmo tempo que tenta segurar as lágrimas.
(Por Guilherme Guidorizzi)