Virgílio (Ricardo Pereira) vai escapar de ser torturado e morto a mando de Catarina (Bruna Marquezine) nos próximos capítulos da novela "Deus Salve o Rei". O vendedor chantageia a vilã ao revelar que sabe que ela mantém o próprio pai, Augusto (Marco Nanini), trancado em um quarto. As cenas estão previstas para irem ao ar no capítulo do dia 23 na trama das sete. "Vosso pai não fugiu durante a guerra! Ele está preso na Torre de Zéria", dispara o ex de Amália (Marina Ruy Barbosa). Quem antecipa é o colunista de TV Daniel Castro nesta terça-feira (10).
Catarina manda torturar e matar o ex-aliado, com quem chega a transar para engravidar em mais uma parte do seu plano para assumir o trono de Montemor, ao descobrir que foi traída por ele. Disposta a se livrar da plebeia, a rainha ordena que Delano (Jaedson Bahia) mate a mulher de Afonso (Romulo Estrela). Acontece que Virgílio pressente os planos da vilã e sequestra a vendedora de caldos salvando sua vida. Ao mesmo tempo, Lucíola (Carolina Ferman) indica que o comerciante pode atrapalhar os seus planos. "Essa talvez seja a minha última chance de acabar de uma vez por todas com a plebeia. Além do mais, o que Virgílio poderia fazer contra mim? Contar a Rodolfo (Johnny Massaro) que dormimos juntos? Ninguém jamais acreditaria nele", inicia. "Mas você está certa, não é prudente deixar alguém com sede de vingança tão próximo a nós. Por isso... Também precisarei me livrar de Virgílio em breve", conclui.
Cúmplice do vendedor, Diana (Fernanda Nobre) se vê obrigada pela rainha a entregar um mapa do local onde Amália e Levi (Tobias Carrieres) estão. Porém, os planos de capturar a ruiva não dão certo, novamente, irritando a vilã. "Impressionante. Uma feirante fazedora de caldos consegue ser mais engenhosa do que um de nossos melhores soldados", dispara. "Se me permite, majestade, eles podem ter fugido antes dos guardas chegarem", aponta Lucíola. "Claro... Alguém a avisou. Virgílio! Ele pode estar com Amália", conclui a filha de Augusto, acrescentando: "Delano, agora, além da plebeia, você terá também de acabar com a raça de Virgílio".
Após raptar Amália para livrá-la da morte, Virgílio retorna para o reino, mas dá de cara com Catarina e seus soldados. "Então, o senhor imaginou que poderia simplesmente trair sua rainha sem que nada lhe acontecesse? Me diga agora onde está Amália", ordena. Vossa majestade fala de traição. Mas, pelo que eu me lembre, nós dois tínhamos um acordo. Havíamos combinado que, assim que descobríssemos onde Amália estava escondida, ela seria minha. E vossa majestade mandou seus homens atrás dela para matá-la", rebate o vendedor, que ouve a rainha dizer que eles não são pessoas de confiança, contudo o poder pesa contra ele. "Você não passa de um reles comerciante, que só virou marquês porque eu quis! Eu posso matá-lo agora mesmo, no meio dessa estrada, e ninguém dará falta do senhor", dispara ela, responsável pela condenação do pai.
O conflito dos ex-cúmplices tem início. "Se eu fosse vossa majestade, eu não faria isso", começa ele. "Marquês, o senhor agora é totalmente inútil para mim. Aliás, ainda há algo que preciso saber do senhor. Leve-o! Faça com que ele diga a localização do cativeiro de Amália a qualquer custo", ordena a vilã autorizando que Virgílio seja torturado. "Se vossa majestade fizer isso, irá se arrepender. Eu sei a verdade sobre o vosso pai. Acho melhor conversarmos a sós", rebate Virgílio. Acuada, a rainha não tem nada a fazer a não ser deixar o comerciante em liberdade. "Fique longe de mim, majestade! E, principalmente, não chegue perto de Amália. Ou todos saberão quem é a verdadeira rainha Catarina", finaliza ameaçando a vilã, que planeja reinar sozinha em Montemor.
(Por Guilherme Guidorizzi)