Gilberto Barros foi condenado a dois anos de prisão por fazer um comentário homofóbico. A fala foi dita no canal do YouTube do apresentador, em 2020. Gilberto Barros pode recorrer à decisão da Justiça de São Paulo. Porém, como a pena é menor que quatro anos de prisão, o apresentador prestará serviços à comunidade.
Devido à pena, Gilberto Barros deverá pagar cinco salários mínimos. O dinheiro será revertido em cestas básicas para órgãos sociais.
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"Houve agressividade das palavras aplicadas, as quais discriminaram os homossexuais especialmente diante do uso da palavra "nojo". E que a fala atingiu a comunidade LGBTQIA+", informou a juíza do caso em sua decisão.
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Em seu canal, Gilberto Barros relembrou a década de 80, quando trabalhava na Rádio Globo. Na fala, o apresentador disse que havia uma boate LGBTQIA+ na frente do trabalho e que, por isso, tinha que ver homossexuais se beijando.
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"Não tenho nada contra, mas eu também vomito. Eu sou gente, ainda mais vindo do interior. Hoje em dia, se quiser fazer na minha frente, faz. Apanha os dois, mas faz".
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Os advogados de defesa justificaram a fala de Gilberto com sua ascendência. "Pelo seu sangue italiano, ele costuma falar muito", mas "jamais teve a intenção de incitar a violência".