Alexandre Correa conseguiu impedir na Justiça a venda da mansão onde morava com Ana Hickmann em Itu, no interior de São Paulo, sob alegação de que não consentiu. Em nota enviada ao Purepeople, a defesa da apresentadora lamentou a decisão e explicou que a transação também beneficiaria o empresário.
"O imóvel de Itu foi anunciado ao mercado, principalmente, para tentar sanar as dívidas contraídas por Alexandre Bello Correa, enquanto era administrador das empresas do casal, conforme Ana Hickmann informou à justiça", inicia a nota.
A equipe de Ana explica que os dois eram casados em comunhão parcial de bens. Ou seja, tudo que é adquirido após o casamento, o que é o caso da mansão, pertence aos dois de forma igualitária. Além disso, nenhuma movimentação da venda poderia ser feita sem a assinatura de Alexandre.
"A decisão de indisponibilização dos bens imóveis para venda era absolutamente desnecessária, uma vez que qualquer alienação depende da concordância de credores e da assinatura de Alexandre. Decorre de lei. Eram casados pelo regime da comunhão parcial de bens, os imóveis estão registrados e foram adquiridos durante o casamento. O pedido de Alexandre, portanto, é um tiro no pé, mera Vitória de Pirro, uma vez que sem a venda dos ativos imobiliários, o risco de perdimento do patrimônio é grande", destacou a equipe jurídica da apresentadora.
Os advogados da ex-modelo, que já foi dona do recorde de pernas mais longas do mundo, ainda afirmam que, na última terça-feira (19), Alexandre chegou a indicar um corretor de imóveis para representá-lo na venda da casa. "Tal ação demonstra a falta de seriedade dos requerimentos que Alexandre faz na justiça", finaliza o comunicado.
A defesa de Ana ainda estuda se irá recorrer. A mansão em Itu foi colocada à venda por R$ 40 milhões, valor bem próximo ao montante de dívidas que as empresas do ex-casal acumulam com bancos e instituições financeiras.
Em agosto, Alexandre revelou ter descoberto a venda através da mídia. "Eu fui surpreendido pela imprensa que a minha casa de Itu foi colocada à venda por R$ 40 milhões. A outra parte, através de seus advogados, não me questionou, não me perguntou, simplesmente ignoraram minha existência. Aí eu fico sabendo que um patrimônio que eu ajudei a construir com o suor do meu trabalho foi colocado à venda", afirmou.