O Príncipe Harry vive uma relação pública conturbada com a Família Real desde que ele e a esposa, Meghan Markle, renunciaram às funções da monarquia, em janeiro de 2020. No entanto, a situação entre ele e a madrasta, Camila Parker Bowles, a rainha consorte, parece ser ainda mais delicada.
Segundo a biógrafa real Angela Levin, Harry costumava maltratar Camilla e dizer coisas muito desagradáveis sobre ela. A motivação seria o fato de ela ter sido amante do então Príncipe Charles e ter causado muitos problemas à mãe dele, a Princesa Diana.
A jornalista é autora do livro "Camilla, From Outcast to Future Queen Consort" e, com a publicação, busca trazer uma espécie de justiça em relação à imagem pública da esposa do Rei Charles III.
"Decidi que tinha que reequilibrar as coisas. Um foi 'The Crown' [série da Netflix], que foi muito cruel com ela, e o outro foi o príncipe Harry, que também disse coisas muito desagradáveis sobre ela", disse Angela.
A autora ainda garante que Camilla foi representada de forma injusta durante todo esse tempo. "Quanto mais você a conhece, mais gosta dela", afirmou.
No mês passado, Harry e Meghan participaram de uma série de visitas a instituições de caridade no Reino Unido e na Alemanha e se encontraram com Charles, ainda na condição de príncipe. O caçula teria causado choque ao pedir que um mediador participasse do encontro.
"Harry sugeriu que eles usassem um mediador para tentar resolver as coisas, o que deixou Charles um pouco confuso e Camilla cuspindo seu chá", disse Katie Nicholl, especialista real, em entrevista à revista Vanity Fair.
De acordo com ela, Camilla teria sido contra a ideia do enteado. "Ela disse a Harry que era ridículo. Eles são uma família e iriam resolver aquilo entre eles", relata a especialista.