O caso Daniel Alves ganhou mais um capítulo. O jogador está preso há uma semana acusado de estuprar uma jovem de 23 anos, cuja identidade segue em sigilo, em boate da Espanha no penúltimo dia de 2022. Ao depor, a mulher afirmou ainda ter apanhado do lateral, porém negou que tenha havido "beijo" em qualquer momento.
Já um laudo médico indica ter havido "beijo" entre Daniel e a denunciante, conta o jornal "ABC". Defendido agora por dois advogados, Daniel já mudou algumas vezes de versão, porém segue negando o estupro. Agora, sua defesa tem até o dia 31 para pedir que o jogador, demitido do Pumas do México, possa responder em liberdade.
A situação do camisa 13 da Seleção na Copa do Catar pode se complicar depois que profissionais de um hospital de Barcelona detectaram lesões por agressão sexual. Já a polícia constatou a presença de sêmen na roupa da mulher e na porta da cabine do banheiro, onde, segundo ela, Daniel a agrediu.
Caso seja condenado, o brasileiro pode ser condenado até 12 anos de prisão.
Desde a prisão, além da perda do contrato, Daniel deixou de ser seguido pela mulher, Joana Sanz, em rede social - ela também apagou as fotos do casal -, porém foi defendido pela ex e mãe de seus dois filhos, Victoria e Daniel, que definiu a situação como "pesadelo".
Fora a acusação de agressão física, sexual e o estupro, o atleta é acusado de ter impedido a jovem de deixar o banheiro antes que ele se retirasse do local. Na versão da jovem, Daniel a enganou para a atrair até o local, fazendo-a acreditar que uma porta daria acesso a uma área VIP e não a um banheiro.
"Ele me agarrou pela nuca, não sei se também pelos cabelos e me jogou no chão, machuquei o joelho", relatou a denunciante ao depor. Daniel foi preso no último dia 20 enquanto prestava depoimento às autoridades espanholas. Já preso, o jogador com passagens pelo Bahia (time que o revelou), PSG e São Paulo afirmou ter havido sexo consensual na última versão que apresentou.