Wesley Safadão falou sobre as ações judiciais movidas pela ex-mulher, Mileide Mihaile, e mãe de Yhudy, filho mais velho do cantor, contra ele e sua família. "Deu uma maneirada. O ano passado foi bem difícil. Em relação às redes sociais, foi mais um grande aprendizado. Quando se é artista e se passa por uma situação como essa, as pessoas caem em cima. Quem me conhece sabe que isso foi resolvido. Eu quero que as pessoas gostem de mim como artista, a minha vida pessoal é outra coisa. Não sou perfeito, busco ser melhor a cada dia. Se tem alguma coisa que não fica claro, a verdade sempre aparece", disse ao jornal "O Globo".
No bate-papo, Wesley relatou como lida com a exposição. "O sucesso tem o ônus e o bônus. E a cada dia que passa a gente aprende. Por exemplo, a cada comentário bestinha (nas redes sociais), eu ia lá e queria responder. Agora, procuro não olhar. O que a internet pode me dar de positivo? Aqui, posso divulgar as minhas músicas, posso falar com o meu fã, ter um termômetro dos shows. O resto, procuro deixar de lado, porque coisa ruim sempre vai ter. Temos de entender que somos muito maiores do que tudo isso. Nós chegamos aqui trabalhando muito, com a proteção de Deus, com uma equipe e família apoiando", comentou o marido de Thyane Dantas, com quem planeja comprar casa em Orlando.
Cristão, Safadão contou como concilia a religião e o forró. "Sou cristão. Poderia ser até mais. Sempre busco estar próximo de Deus. Mudou muito a minha vida, o meu modo de pensar, de agir. Hoje, consigo fazer tudo o que gosto. Antes, não tinha tempo para nada. Assim que eu fiz o meu batismo, em 2017, muita gente falou que ia parar de fazer isso e aquilo. Não vou parar de fazer meu trabalho, minha música. Posso falar de Deus para muitas pessoas que não vão na igreja. O meio em que a gente vive é muito louco. Era católico, mas não praticante. Começamos a participar de alguns encontros (evangélicos) e comecei a entender a religião. Foi uma construção e uma decisão acertada", afirmou o cearense.
Pai também de Dom e Ysis, Wesley tem mais atenção ao compor canções. "Faço meu show de acordo com cada lugar em que estou, mas não mudo a minha essência. Hoje, tenho mais cuidado, porque também tem um público infantil. Eu gravei uma música com a Marília Mendonça, 'Ninguém é de Ferro', que diz assim: 'e eu ligar, dá merda...'. Mudamos para: 'E se eu ligar, já era'. Tenho três filhos pequenos, e um deles, justamente a menina, me perguntou: 'Mas, papai, você está falando nome feio?'. Então, tem que ter muito cuidado", avaliou.
(Por Patrícia Dias)