Após ser alvo de comentários machistas na internet, Paola Carosella foi atacada no Twitter após demonstrar apoio à greve geral, programa para sexta-feira (28). Tudo começou depois de a jurada do "MasterChef" corrigir João Doria, prefeito de São Paulo, que prometeu cortar o ponto dos trabalhadores que aderirem à greve. Em resposta a uma matéria publicada pelo jornal "Estado de S. Paulo", a chef colocou um artigo da Constituição brasileira. "Art. 1º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo. Lei Nro 7.783", escreveu.
A cozinheira, ameaçada por um usuário da rede social, não ficou quieta depois de receber críticas negativas. "Tu vem para o nosso país querendo falar o que é certo e errado? Vaza", disparou um internauta. "Boa tarde. Apenas copiei o artigo 1 da Lei 7.783 . É uma lei do teu pais", rebateu Paola.
Paola continuou a responder o comentário dos internautas em seu perfil. "Concordo com a lei. Respeito o direito à greve, mas eu como autônomo tenho meu direito de ir e vir cerceado. E aí? Eles podem fazer isso?", questionou um seguidor. "Você tem e os que querem aderir têm. É um dia apenas. Eu nunca aderi a nenhuma greve e sou autônoma. Mas é um direito que deve ser respeitado. Acho", afirmou a cozinheira, que foi irônica ao falar sobre a eliminação de Abel do reality culinário.
Um internauta apontou que o Supremo Tribunal Federal decidiu que é legal cortar o ponto dos trabalhadores que aderem às greves. No entanto, Paola, que descartou a fama de vilã, continuou com sua posição à respeito do assunto: "Se é um direito é direito. Assim cortam o mais básico dos direitos cívicos. Uma sociedade sem participação cívica é facilmente manipulada".
Paola virou alvo de comentários negativos depois de repreender Yukontorn no "MasterChef". "Você é muito fofa, um amor de pessoa, muito simpática. Sabe o quanto isso importa para a gente na hora da avaliação?", disparou. Depois de ser chamada de "desnecessária", a cozinheira se defendeu: "Nessa hora, nesse momento, esse comentário era necessário".
(Por Tatiana Mariano)