Paola Carosella segue no "MasterChef" após cogitar deixar o reality por problema na agenda. Nesta sexta-feira (24), a chef de cozinha participou de uma live no Facebook da Rádio Bandeirantes e em clima descontraído descartou a fama de vilã na atração, que terá viagens e prêmio de R$ 200 mil.
"Não sou do mau, sou objetiva. As reações tem muito a ver com os participantes. Se você está na frente de um participante super arrogante, ele vai te provocar pra que você solte de você também 'ó cara, se coloca no lugar'. Qualquer cozinha profissional tem isso", explicou.
Questionada se tem contato com os candidatos nos bastidores do programa, Paola, mãe de Francesca, de quem recebe críticas sobre suas receitas, respondeu: "Nós não sabemos quem são os participantes e não temos contato com a pré-seleção. Mas, o MasterChef não julga pessoas, nem perfis, nem históricos. Se não, seria muito fácil se deixar levar por alguém que você acha que merece porque trabalhou muito pra chegar a isso ou alguém que você acha que seria tão amoroso se essa mulher pudesse ter essa virada na vida de entrar na competição. Não podemos avaliar isso, nós avaliamos pratos".
Durante a entrevista, Carosella falou também de Dayse Paparoto, alvo de machismo no "MasterChef: Profissionais", e Marcelo Verde, derrotado pela paulista na competição. "Sempre quem ganha, depois de tudo, é o sabor do prato. O conceito é maravilhoso, se não está bem feito vai para o lixo. Ninguém come conceito. Dayse era uma participante que tinha raízes, informação culinária mais clássica. Mesmo assim ela foi ousada no cardápio da final", avaliou.
"Marcelo, o outro finalista, que eu me declarei fã dele muitas vezes e continuo sendo, tinha outro treinamento, veio de outra cozinha, aprendeu muito fora, olha para outras referências, e tem uma gastronomia que tem outra pegada. Você pode comer um prato de cozinha clássica e um prato de cozinha contemporânea, os dois perfeitamente bem feitos e você pode amar os dois ou escolher algum melhor do que o outro ou o que mais se aproxima do seu paladar, não é que um seja melhor que o outro", ressaltou a argentina.
(Por Patrícia Dias)