Já dura quase cinco anos a briga pela herança de Gugu Liberato, detentor de uma fortuna estimada em R$ 1 bilhão. Nesta terça-feira (20), o colunista Gabriel Perline, da revista Contigo, divulgou novos detalhes do imbróglio judicial com duas reviravoltas surpreendentes. Como diz o antigo jargão, tem uma notícia boa e uma ruim.
A boa notícia é que a família de Gugu parece finalmente disposta a chegar em um acordo e encerrar a briga. No último dia 15, Aparecida Liberato, irmã e inventariante da herança, entrou com um pedido de urgência para solicitar que a divisão dos bens seja feita de forma extrajudicial, sob alegações de que todos os herdeiros citados no testamento avançaram nas conversas.
O documento traz assinaturas dos três filhos, dos sobrinhos e da mãe de Gugu, o que confirma que todos os beneficiados concordam com a divisão extrajudicial. No mesmo dia, Marina e Sofia, caçulas do apresentador, também protocolaram um documento para reafirmar a versão da tia.
A má notícia é que, mesmo com a vontade de selar a paz, a divisão de bens de Gugu ainda deve demorar para acontecer. O responsável é Ricardo Rocha, que, desde o ano passado, vem a público afirmar ser filho do falecido apresentador. Um processo de reconhecimento de paternidade corre na Justiça.
Ainda segundo informações publicadas por Perline, Ricardo acionou advogados para impedir a divisão de bens de Gugu. Ele alega que o patrimônio não pode ser repartido até que o impasse seja resolvido. O suposto filho do apresentador ainda pede garantia de que nenhum herdeiro vai receber patrimônios até o fim do processo de reconhecimento de paternidade.
Ricardo conseguiu autorização da Justiça para realizar o teste de DNA e os três filhos de Gugu já concordaram em fornecer material genético. No entanto, uma exigência polêmica do homem impede o avanço: ele também quer que Maria do Céu, mãe do comunicador, faça o exame. O pedido foi interpretado como uma tentativa de colocar em dúvida se o ex-SBT é pai biológico dos jovens.