As filhas gêmeas de Gugu Liberato , Marina e Sofia, de 17 anos, se pronunciaram após serem emancipadas pela mãe, a médica Rose Miriam. As universitárias afirmaram em vídeo que os pais tinham um relacionamento estável, contestando argumentos da tia paterna, a numeróloga Aparecida Liberato. Há quase dois meses, Marina e Sofia contrataram o advogado da mãe ao manifestarem interesse de uma auditoria independente dos bens do pai.
Em vídeo obtido pelo colunista Leo Dias, Sofia afirmou: "Minha tia e os advogados dizem que minha mãe não tinha união estável com meu pai, mas eles tinham sim, nós éramos uma família e só quem sabe a verdade somos nós". "Não sei porque eles não reconhecem minha mãe como companheira do meu pai, porque eu reconheço", completou a irmã de João Augusto, de 19 anos, que teria ficado contrário à emancipação das irmãs.
"Disseram que ela era só barriga de aluguel. Isso não é verdade. Minha tia disse que nós éramos infantas e desesperadas. Muitos adjetivos negativos", completou a universitária. "Falei que o mais importante para a minha mãe era a união estável e não o dinheiro e que por isso ela abrirá mão do que tem dinheiro", reforçou Marina, que ao lado da irmã negou intenção de brigar com o irmão.
A filha do comunicador, Sofia acrescentou: "Antes eles queriam conversar comigo, mas quando eu discordei deles, não quiseram mais. Eles falaram que nunca vão aceitar que minha mãe era a companheira do meu pai e que era para gente não se meter em nada".
Em outro momento, a filha de Gugu citou que Aparecida teria se recusado a lhe dar um carro. "Não tinha um e queria muito ter. Pedi para a minha tia a Porsche que sempre sonhei em ter e ela falou que falou com a promotora e que a promotora tinha dito que eu não podia ter esse carro, que era muito de luxo para uma criança de 17 anos. Acabei comprando um carro que era metade do preço do que eu queria e não fiquei feliz", relatou.
Já Marina apontou que recorreu à antiga advogada para ter acesso a alguns documentos, mas não conseguiu. "Ela nunca mais apareceu, nem mandou mensagem e nem falou comigo", disparou a adolescente, contando que ela e os irmãos não puderam escolher o advogado no início do processo após a morte do pai.
Sofia citou que ela e a irmã sempre tiveram apoio da mãe durante todas as etapas do imbróglio. "Minha tia fala que a minha mãe manipulou a gente. Não é ela que manipulou a gente. É a minha tia que tentou manipular a gente", apontou Marina.
As filhas de Gugu disseram ainda que descobriram que o irmão recebe uma mesada maior que elas e classificaram de "injusto". Alegaram ainda que o valor mensal (500 dólares) não era o suficiente para o mês e também contestaram o valor recebido pela avó paterna a cada 30 dias.
Segundo um documento, as gêmeas acusam a tia de influenciar o irmão mais velho aproveitando, segundo elas, do atual momento de João. No mês passado, Nelson Willians, o advogado de Marina, Sofia e Rose já havia reagido à fala de João Augusto sobre a suposta manipulação.
Gugu morreu aos 60 anos em novembro de 2019 após sofrer um acidente doméstico nos EUA e seus bens, conforme testamento, foram divididos entre os três filhos e os cinco sobrinhos. Além disso, sua mãe, dona Maria do Céu, passou a receber uma pensão vitalícia dos netos.