O advogado das filhas e da viúva de Gugu Liberato reagiu após o filho mais velho do apresentador, João Augusto, criticar a mãe, a médica Rose Miriam, por ter emancipado as irmãs dele, Sofia e Marina, no processo judicial que envolve o inventário do apresentador. As caçulas de Gugu e Rose querem uma auditoria independente no processo que os envolve os bens do pai, avaliados em R$ 1 bilhão.
O montante inclui prédios comerciais, conta em banco e um estúdio de TV, por exemplo. "Será uma questão de tempo - pouco tempo- para que ele (João Augusto) venha a descobrir que não são as irmãs ou a mãe as manipuladas nessa história toda. Cada um tem um tempo para crescer e amadurecer", afirmou o advogado Nelson Willians ao portal "Uol".
"A hora dele chegará com certeza, e estamos na torcida e de braços abertos. Reafirmamos acreditar que, a cada dia, estamos mais próximos de vermos a justiça ser feita", acrescentou o advogado, que também defende a viúva de Gugu, que quer ter sua união estável com o comunicador reconhecida.
O apresentador morreu em 21 de novembro de 2019 após sofrer acidente doméstico nos EUA e deixou sua herança para os três filhos e os cinco sobrinhos, além de uma pensão vitalícia para a mãe, dona Maria do Céu - o pai dele, Augusto Claudino, morreu em dezembro de 2009.
Seguindo a vontade de Gugu, atualmente quem administra os bens é sua irmã, Aparecida Liberato. Agora emancipadas, Marina e Sofia, de 17 anos, também querem depor a um juiz e se mostram favoráveis à mãe ser reconhecida como viúva do apresentador.
Meses após sua morte, a família de Gugu anunciou que pretende expor itens da carreira do apresentador, como fotos, brinquedos, discos e seus quadros confeccionados a partir de rolhas de garrafas. Outro objeto que deve ser visto é o troféu ganho pelo comunicador em 1990 no Japão pelo programa "Corrida Maluca", eleito o melhor da TV mundial.
Gugu começou a carreira ainda na juventude na produção do "Programa Silvio Santos" em meados dos anos 1970. Na mesma década, passou para a frente das câmeras, mas a consagração só viria em 1982 com o "Viva a Noite". Seis anos mais tarde, após desistir de trocar o SBT pela Globo, passou a dividir o domingo com Silvio.
Em 1993, lançou o "Domingo Legal", que comandou até 2009, quando migrou para a Record TV. Paralelamente, atuou em vários filmes e foi colunista de jornal e revista, locutor de rádio e empresário.