No fim de semana, novas imagens das câmeras de segurança do quiosque onde Kayky Brito e Bruno de Luca estavam antes do acidente do ator vazaram. Além disso, o depoimento de uma nova testemunha informou que o apresentador soube do atropelamento do amigo na hora do ocorrido, mas preferiu ir embora. As novas informações fizeram alguns internautas cogitarem que Bruno teria praticado uma omissão de socorro.
Para o criminalista Leonardo Pantaleão, especialista em Direito e Processo Penal, Bruno não poderia ser condenado a isso por ter saído do local sem ajudar o amigo. "A partir do momento que já existem outras pessoas prestando socorro para a vítima, não se pode cogitar que ele praticou a omissão de socorro. O Kayky já estava sendo socorrido e as pessoas acionaram as autoridades específicas", diz o advogado.
Para Pantaleão, não é qualquer pessoa que tem contato visual com alguém ferido e não fizer nada, vai responder por omissão de socorro. "Se assim fosse, todas as pessoas que estavam no quiosque, inclusive a moça de rosa, que vai de um lado para o outro, teria que responder por esse crime".
"A conduta dele talvez possa ter sido imoral diante do cenário e da proximidade que ele tinha com o Kayky Brito. Isso é uma coisa. Mas repito, daí a ser crime, a distância é enorme", completou o advogado.
Segundo o depoimento de uma testemunha que estava no quiosque, ela reparou que Bruno e Kayky estavam alterados antes do acidente acontecer e chegou a se aproximar para alertar os artistas. "Quando eu cheguei para avisar para eles tomarem cuidado com a pista, até então eu não os tinha reconhecido. Eles não estavam sóbrios. Estavam totalmente alterados. O Kayky caindo de bêbado e o Bruno muito agitado", descreveu.
Ainda de acordo com ela, Bruno foi avisado que a pessoa atropelada era Kayky.