A denúncia de assédio sexual de Su Tonani contra José Mayer ganhou mais um capítulo depois da figurinista ter explicado o motivo de não ter prestado depoimento contra o ator. Pessoas ligadas ao marido da também atriz Vera Fajardo afirmam que ele não vai deixar o assunto morrer e irá procurar a Justiça. A informação é do colunista Flavio Ricco, do jornal "Diário de S.Paulo", nesta segunda-feira (29).
Após a denúncia de Su, a direção da Globo decidiu cortar José de "O Sétimo Guardião", de Aguinaldo Silva, embora o novelista tenha saído em sua defesa. "Se ele errou, errou. Mas o ator José Mayer não deve ser sacrificado por causa disso. Espero voltar a trabalhar com ele. Aliás, espero não. Rezo por ele. O José é um ator imprescindível", apontou o autor da trama prevista para estrear no primeiro semestre de 2018. Com a saída do ator, Humberto Martins foi escalado para o papel.
Em 4 de abril, o pai da atriz Julia Fajardo admitiu ter errado em relação à colega de trabalho em carta escrita por uma assessoria de imprensa contratada por ele. "Minhas brincadeiras de cunho machista ultrapassaram os limites do respeito (...). Errei no que fiz, no que falei, e no que pensava. A atitude correta é pedir desculpas. Mas isso só não basta. É preciso um reconhecimento público que faço agora", frisou José, também defendido por Betty Faria, com quem contracenou na novela "Tieta" (1989).
No blog "Agora é Que São Elas", Su Tonani relatou o assédio sofrido no bastidor da novela "A Lei do Amor". "Essa história de violência se iniciou com o simples: 'como você é bonita' (...). Do 'como você se veste bem', logo eu estava ouvindo: 'como a sua cintura é fina' (...). Disse a ele, com palavras exatas e claras, que não queria, que ele não podia me tocar, que se ele me encostasse a mão eu iria ao RH (...). Ele colocou a mão na minha b... e ainda disse que esse era seu desejo antigo (...)", contou.
(Por Guilherme Guidorizzi)