Amiga de Paulo Gustavo, Mônica Martelli admitiu medo do ator não resistir à Covid-19. O humorista segue intubado há 17 dias, respirando com auxílio de um pulmão artificial, internado há quase um mês, e já necessitou de transfusão de sangue. A atriz e apresentadora desabafou no programa "Saia-Justa", do canal pago GNT. "Eu estou sentindo muito medo de perder um amigo que é meu irmão", afirmou.
Sem segurar o choro, a intérprete da Fernanda de "Os Homens São de Marte..." prosseguiu: "Sou uma mulher forte. Me considero uma mulher forte porque enfrentro os problemas, não finjo que não vejo. Ser forte não é não pedir ajuda. Faço terapia há muito tempo, tenho ferramentas psíquicas para lidar com a dor e o medo, mas desculpa...".
Na sequência, Mônica citou a irmã, Susana Garcia, que vem atendendo Paulo. "Por ela ser médica e estar ali o tempo inteiro, ela sabe de todo o leque de complicações e ao mesmo tempo ela passa otimismo para a gente o tempo todo. Eu pergunto 'como você consegue ter essa força e ela fala 'Mônica eu vou me manter forte até o Paulo Gustavo sair pela porta daquele hospital, depois eu desabo'", relatou.
"Mas eu estou vivendo com esse medo, que está me exaurindo. Mas a fé, ela é inabalável, hoje a gente fez uma oração e eu acredito muito. Mas mesmo com esse otimismo todo tem uma hora que a gente não consegue", finalizou a respeito do amigo, que apresentou melhora clínica no começo da semana.
De acordo com o programa "Balanço Geral SP", a família do humorista já gastou mais de R$ 1 milhão no tratamento de Paulo. "Só esse tratamento (por ECMO) custa 30 mil reais", explicou a colunista Fabíola Reipert. "Entre internação e recursos, a hospitalização de Paulo Gustavo custa R$ 50 mil por dia. Ou seja, já gastaram mais de R$ 1 milhão de reais por mês", completou a jornalista.
Hospitalizado há 26 dias na Zona Sul do Rio de Janeiro, o humorista, que se despediu do marido antes da intubação, ganhou declaração de amor da irmã, Ju Amaral, além de uma corrente de fé pela sua recuperação. "Senhor Jesus Cristo, sempre fostes ao encontro dos enfermos com uma palavra de esperança e um gesto de amor. Ao nascer da Virgem Maria, assumistes nossa condição humana e experimentastes a nossa dor. Senhor, nossos doentes necessitam ser curados no corpo e no espírito. Pela fé, sabemos que nenhuma doença é maior do que a vida", escreveu.
"Abençoai também as pessoas que têm a missão de cuidar dos doentes; que tenham paciência, caridade e compaixão. Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo. Amém! Te amo, irmão, Paulo Gustavo", finalizou.
(por Guilherme Guidorizzi)