'Não havia mais nada a fazer': há quase 37 anos, Paulo José, o Gladstone de 'Tieta', perdeu ex-mulher para câncer aos 50 anos
Publicado em 21 de janeiro de 2025 às 11:37
Por Clara Molter | Colaboradora
Jornalista curiosa que gosta de ouvir e de contar boas histórias. Ama astrologia e pautas esotéricas, é antenada no universo do entretenimento, celebridades, e tendências do mundo da moda e da beleza.
Você provavelmente não lembra, mas o Gladstone de ‘Tieta’, interpretado pelo saudoso ator Paulo José, perdeu a ex-mulher para o câncer. A seguir, você confere mais detalhes.
Poucos lembram, mas você sabia que Paulo José já foi casado com Dina Staf? Em 'Tieta', Paulo José interpreta o personagem de Gladstone. Paulo José, o Gladstone de 'Tieta', já foi casado com a também atriz Dina Staf. Dina Staf e Paulo José tiveram três filhos: Ana, Bel, e Clara Kutner. Dina Staf nasceu em São Paulo, e ganhou notoriedade não só como atriz no teatro, bem como na TV.
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Gladstone, interpretado pelo ator Paulo José, vai aparecer para o telespectador durante esta semana, nos capítulos da novela “Tieta”. No folhetim em exibição no “Vale a Pena Ver de Novo”, ele chega misteriosamente à cidade de Santana do Agreste trazendo várias novidades, como as televisões. 

Mas, você sabia que este ator veterano da TV Globo foi casado por mais de 10 anos com Dina Staf, também atriz? Ela faleceu em 20 de março de 1989, e o ator, em 2021, aos 84 anos, internado há mais de 20 dias com pneumonia.

Relembre a carreira de Dina Staf

Dina, ex-mulher do "Gladstone" da trama de "Tieta", nasceu em São Paulo, em 1938. Ela foi atriz, assim como seu ex-esposo, e acabou falecendo aos 50 anos, em virtude de um câncer de mama. Seu quadro de saúde era considerado grave, mas ainda sim, a artista não quis abrir mão do trabalho. 

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Inclusive, a própria emissora do “Plim-plim” a auxiliou a pagar os custos do tratamento, como alguns remédios importados, conforme informou o Notícias da TV. Staf ganhou grande notoriedade não só no teatro, bem como na televisão. Participou de "Verão Vermelho", e teve destaque com sua personagem em “Bebê a Bordo” (1988). 

Na trama, ela era Laura, mãe de Ana (Isabel Goulart). Ela tinha abandonado a filha, mas depois de alguns anos, decide voltar e recuperar o tempo perdido, além de tentar a guarda da neta.

‘Não havia mais nada a fazer’, disse o jornal sobre a doença de Dina

A descoberta do câncer de mama aconteceu em 1985 - veja aqui outras famosas que conseguiram vencer a doença. Dina Staf até passou por tratamentos e cirurgias, porém, em 1988 a situação acabou se agravando, já que o câncer teve metástase. 

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Em março de 1989, a artista fez sessões de quimioterapia, e permaneceu internada com estado de saúde grave. Neste mesmo ano, uma reportagem do Jornal do Brasil informou: “Em fevereiro (de 1989), se submeteu a uma quimioterapia. Mas os parentes foram avisados de que não havia mais nada a fazer. Desde então, a morte começou a espreitar o apartamento onde a atriz morava com a filha mais nova”, concluiu.

'Penoso para todos nós', disse autor de 'Bebê a Bordo' sobre doença de Dina

Carlos Lombardi, autor da trama, falou sobre a situação na época: "Foi muito penoso para todos nós vê-la piorar durante a novela. Eu tinha que poupá-la muito fisicamente, já não podia escrever cenas externas para ela. Chegamos a falar com um dos médicos se seria o caso de afastá-la do trabalho.", pontuou.

Além disso, complementou sobre o que os especialistas disseram: "Pelo contrário! Vocês devem mantê-la porque, quando acabar a novela, ela vai morrer'. Realmente, a novela acabou em fevereiro de 1989, e a Dina Sfat morreu em março do mesmo ano", relembrou Lombardi.

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O relacionamento de Paulo e Dina Staf

Dina teve três filhas do relacionamento com Paulo José: Ana, Bel e Clara Kutner. Os atores se conheceram num trabalho no Teatro Arena, e chegaram a morar juntos. Dina, na época, deu detalhes sobre o relacionamento à Revista "Realidade", em 1972:

"Meus acordos iniciais com Paulo faziam parte daquela rebeldia do começo: vamos cortar com as origens, com o código familiar... A gente queria se marginalizar. Na verdade, tenho valores antiguíssimos em mim. Mas é com o maior horror que me vejo, às vezes, igual às pessoas que execro. Às vezes, acho o meu casamento uma droga; às vezes, preciso dele. Às vezes, com minhas filhas, eu me descubro como uma mãe repressora, gritando 'Não façam isso!'... Acho que é por isso que não tenho certeza de nada", relatou.

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