Yanna Lavigne mostrou, nesta terça-feira (31), um momento de chamego entre ela e a filha, Madalena, de cinco meses. Na foto, as duas aparecem com bandanas - a pequena usa o acessório no cabelo e a atriz, no pescoço - e na legenda, a atriz refletiu sobre a maternidade, usando um texto anteriormente postado por Eliana, da autoria da blogueira Fernanda Marques, e adaptado à sua realidade. "Não pausar a vida. Ideia curiosa essa já que ser mãe é viver eternamente de pausas. Por 9 meses a gente pausa o vinho. Por muitas e muitas noites a gente pausa o sono. A gente pausa o trabalho, a ligação importante, a oportunidade profissional", escreveu a artista, que marcou presença no Rock in Rio com o ex-namorado Bruno Gissoni, mas acompanhou a bebê no dia através de vídeos e fotos.
No texto, a paulista de Osasco criada em Porto Alegre - onde levou a filha no segundo mês de vida - relembrou o momento em que deixou a casa dos pais. "A gente pausa a poupança porque juntar dinheiro fica difícil. A gente pausa as refeições e os banhos. A gente pausa as saídas com as amigas, as idas ao cabeleireiro. A gente pausa o coração na preocupação e a gente pausa a própria vida pra respirar a deles. Criar para o mundo. O que isso seria? Suponho que minha mãe me criou 'para o mundo', sempre me dando asas. Sai de casa aos 16. Fui conquistar esse mundão para o qual ela me criou. Mas a verdade é que eu nunca deixei de ser dela. Um pedaço dela. Um produto dela. Nossos filhos são nossos!", destacou a atriz, que treina três vezes por semana e já retomou a silhueta após gravidez.
Recém-chegada de viagem a Europa - na companhia da filha, amigos e de Gissoni, de quem segue amiga - ela concluiu: "Eles vieram da gente e voltam pra gente de novo e de novo. Mesmo estando longe, eles são nossos. Nossos pedaços. Nossos produtos. Os produtos de todas as nossas pausas. Porque é na pausa que fortalecemos o vínculo, é na pausa que construímos as memórias. É no pausar da vida, nesse incessante viver pelo outro, em meio as dores e sacrifícios que, como mulheres, muitas vezes nos vemos plenas; e mais do que isso, nos vemos mães".
(Por Marilise Gomes)