O ator Roberto Frota morreu no começo desta manhã de terça-feira (24) aos 85 anos, decorrente de um câncer de pulmão, mesma doença que vitimou a atriz Jandira Martini no começo deste ano. Ex-marido de Ângela Vieira, o artista mais um famoso a nos deixar em 2024 lutava contra o tumor havia mais de um ano.
O velório acontece nesta quarta-feira no Memorial do Carmo, Caju, Zona Portuária do Rio, a partir das 12h. O corpo de Roberto Frota vai ser cremado. O ator, autor, diretor, produtor e escritor deixa três filhos, sendo uma delas do casamento com Ângela Vieira.
Entre os vários papéis na televisão, um dos últimos em "Vai na Fé" (2023), destaque para o empresário José Ricardo Almeida Campos no remake de "Chiquititas" (SBT, 2013/2015), o Coronel Fulgêncio de Souza Santos da série "JK" (2006), e o rei Durgal de "A Terra Prometida" (2016/2017).
Nascido em 26 de janeiro de 1939 no Rio de Janeiro, ingressou na carreira no final dos anos 1960 no Teatro Tablado. Roberto Frota estreou na TV em 1973 com "Jerônimo", na extinta TV Tupi. Um ano depois, com "O Semideus" fez seu primeiro papel na Globo. Atuou ainda nas primeiras versões de "Ti Ti Ti" (1985), "Vale Tudo" (1988 e que ganhará remake em 2025) e "A História de Ester" (1998).
Passando por Globo, Manchete e Record, também esteve nos remakes de "Ciranda de Pedra" (2008) e "Éramos Seis" (2019), e em novelas como "Bambolê" (1987), "Barriga de Aluguel" (1990), "Pedra Sobre Pedra" (1992), "Anjo de Mim" (1996), "Desejo Proibido" (2007) e "Suave Veneno" (1998), fora "Prova de Amor" (2005), "Negócio da China" (2008) e "Tempo de Amar" (2017)
Além desses trabalhos, integrou os elencos de minisséries/séries/seriados como "O Bem-Amado" (1984) e "Riacho Doce" (1990), fora programas de humor como "Chico Anysio Show" (1982/1990) e "Viva o Gordo" (1981-1987). Com passagens pelo cinema, em filmes como "A Queda", Roberto Frota foi visto ainda no teatro em montagens como "Pano de Boca", "O Rei Lear" e "Trair e Coçar é Só Começar".