Imaculada de "Tieta" (1989/1990), Luciana Braga teve nessa novela um de seus papéis mais marcantes na televisão. Na trama que lhe rendeu o Troféu Imprensa de Revelação do Ano, a atriz hoje com 62 anos era uma das "rolinhas" do coronel Arthur da Tapitanga (Ary Fontoura) e entrou no folhetim de última hora. Aliás, a história que cerca Imaculada e o coronel chegou a ser apontada como apologia à pedofilia.
Revelada na primeira versão de "Sinhá Moça" (1986) e após "Tieta", Luciana fez outras novelas na Globo e em 1993 ao lado de outros quatro atores de "Renascer" migrou para o SBT. E você se lembra que em uma novela da emissora paulista, Luciana foi mãe de uma atriz do elenco original de "Chiquititas" (1997-2001)? O Purepeople te conta!
Em 1994 e após estreia adiada por conta da morte de Ayrton Senna (1960-1994), o SBT reinaugurou (de novo) seu núcleo de novelas após três anos com a quarta versão de "Éramos Seis". Àquela altura, a Record e a Tupi (duas vezes) já haviam levado para a TV a história escrita em 1943 por Maria José Dupré (1898-1984).
Luciana Braga deu vida à Maria Isabel, única filha de Lola (Irene Ravache) e Júlio (Othon Bastos) a partir da segunda fase da novela. No decorrer da trama, a neta de Maria (Yara Lins, 1930-2004) se envolveria com Felício (Marco Ricca), um homem desquitado, algo polêmico e chocante para a época ("Éramos Seis" se inicia no começo dos anos 1920).
E Maria Isabel daria ainda à luz Silvinha. Quando criança, a neta de Lola foi interpretada por Francis Helena, a Cris de "Chiquititas". A então atriz mirim se mudaria para a Argentina dali a três anos para ser uma das oito Chiquititas do elenco original.
Porém, a passagem de Francis por "Chiquititas" durou pouco e no primeiro semestre de 1998, ela acabou dispensada da novela. O mesmo ocorreu com outras atrizes como Renata Del Bianco, que revelaria perseguição de alguns professores pelo simples fato de ser atriz.