Maior apresentador da história e ícone da TV, Silvio Santos morreu aos 93 anos em 17 de agosto, após pouco mais de duas semanas de internação. O empresário havia sido diagnosticado com H1N1 no mês anterior, quando passou por outra internação - veja na nossa galeria quem deixa saudade em 2024.
Outro ícone da TV e nonagenário, Cid Moreira morreu aos 97 anos em 3 de outubro após lutar contra pneumonia e insuficiência renal crônica. Por 26 anos, o jornalista apresentou o "Jornal Nacional". No mesmo mês morrem ainda Ary Toledo, Maguila e Washington Olivetto.
O cantor sertanejo Chrystian morreu aos 67 anos em 19 de junho, de causas não reveladas. Entre os anos 1980 e 2021, ele formou dupla com o irmão, Ralf. Antes e depois da parceria, lançou discos solo, sendo que o começo da carreira gravou em inglês.
Uma semana antes, uma tragédia: um acidente doméstico matou o cantor Nahim, de 71 anos. Ele foi ícone dos anos 1980 e participou a partir de 2014 de vários reality-shows da Record. Outro acidente doméstico, em 4 de novembro vitimou Agnaldo Rayol, aos 86 anos
A música brasileira também perdeu o talento e a irreverência de Anderson Leonardo, do grupo Molejo, em 26 de abril de 2024, aos 51 anos. Foram quatro dias na UTI e 18 dias de internação para combater um câncer raro diagnosticado em outubro de 2022.
Intérprete do primeiro Bozo no Brasil, Wanderley Tribeck morreu aos 73 anos no dia 18 de junho após um infarto. Um dia antes, uma parada cardíaca vitimou a atriz Jacqueline Laurence. A artista nascida na França atuou em produções da Globo, SBT, Record, Band, Cultura e Manchete. Entre elas, as primeiras versões de "Uma Rosa com Amor" (1972) e "Guerra dos Sexos" (1983), além de "Ribeirão do Tempo" (2010) e "Babilônia" (2015).
O mundo artístico também se despediu da atriz Ilva Niño aos 90 anos em 12 de junho. A artista que era pernambucana enfrentou dois cânceres, e na carreira somou 30 trabalhos na TV, o principal deles a empregada Mina da novela "Roque Santeiro" (1985).
O jornalismo esportivo sofreu um triplo abalo com as mortes em menos de 12 horas de Washington Rodrigues (o Apolinho), Antero Greco, e Silvio Luiz entre o fim da noite de 15 de maio até por volta das 9h45 do dia seguinte.
O mundo esportivo começou 2024 em duplo luto: em dois dias, dois dos três únicos campeões da Copa do Mundo como jogadores e técnicos nos deixaram. Em 5 de janeiro, Mario Jorge Lobo Zagallo morreu aos 92 anos após enfrentar uma série de problemas de saúde nos últimos anos. O brasileiro em campo levantou o bicampeonato pela Seleção na Suécia-1958 e no Chile-1962.
Depois, conquistou o tricampeonato, México-1970, como treinador, e o tetra, nos EUA-1994, enquanto auxiliar técnico. Fora os quatro títulos em cinco finais de Copa do Mundo, Zagallo empilhou diversas conquistas estaduais e nacionais por clubes além de outros campeonatos com a Amarelinha.
Dois dias depois, no domingo (7), outra lenda saiu de cena enquanto dormia. Franz Beckenbauer aos 78 anos, bicampeão pela Alemanha: 1974 (como jogador) e em 1990 (como técnico). O Kaiser, como era chamado, sofria de Parkinson e enfrentou algumas cirurgias cardíacas.
O mundo dos quadrinhos e dos livros ficou órfão de um dos seus maiores expoentes. Ziraldo morreu aos 91 anos em 6 de abril enquanto dormia em casa, no Rio de Janeiro. Criador do Menino Maluquinho e do jornal "O Pasquim", lançou ainda livros como "Planeta Lilás" e "Flicts".
Já o carnaval perdeu no dia 3 de janeiro aos 66 anos Quinho, intérprete de várias escolas de samba como Salgueiro e União da Ilha. Foi ele quem puxou os sambas-enredo campeões pela vermelha e branco em 1993 ("Peguei Um Ita no Norte") e 2009 ("Tambor"). Quinho enfrentava um câncer de próstata. O carnaval deu adeus também a Chiquinho (mestre-sala da Imperatriz) e Rosa Magalhães.
No mesmo dia, aos 41 anos, ao passar por uma cirurgia cardíaca morreu o cantor sertanejo João Carreiro, que fez dupla com Capataz. A atriz Jandira Martini morreu aos 78 anos em 29 de janeiro. A artista enfrentava um câncer de pulmão e ficou marcada por personagens carismáticas na TV, em novelas como "Sassaricando" (1987), "Éramos Seis" (1994) e "O Clone" (2001).