[ALERTA: o texto a seguir aborda assuntos relacionados a violência contra mulher. Caso você esteja passando por uma situação de violência doméstica ou conheça alguém que precise de ajuda, procure a Central de Atendimento à Mulher, disponível 24 horas pelo telefone 180, ou a Delegacia Especializada da Mulher (DDM) mais próxima]
Rafael Cardoso foi denunciado pela ex-sogra, Sônia Bridi, após ter invadido a casa e destruído o carro dela. O caso foi revelado pelo colunista Gabriel Perline, da revista Contigo. Nesta quinta-feira (07), o jornalista trouxe novos desdobramentos e revelou as medidas que a mãe de Mari Bridi solicitou para proteger a si e à filha.
Segundo a publicação, Sônia pediu a inclusão do nome dela e da filha na Patrulha Maria da Penha. Segundo a Polícia Militar do Paraná, o serviço atua preventivamente com patrulhamentos em locais determinados para garantir o cumprimento das medidas protetivas estabelecidas pela Lei Maria da Penha. Os agentes também agem repressivamente caso sejam encontrados agressores em situação de flagrância dos crimes relacionados à violência doméstica ou de descumprimento de medida protetiva de urgência.
Sônia teve a medida protetiva aprovada um dia depois de entrar com a ação. No entanto, levou dois meses para que Rafael fosse localizado e notificado oficialmente. Esse cenário causou receio nas vítimas, de acordo com o colunista. Por isso, ela buscou medidas mais recursos de segurança.
Inicialmente, as medidas protetivas teriam validade de apenas quatro meses, com fim em dezembro. Um mês antes do vencimento, Sônia pediu o prolongamento do prazo, além de solicitar a inclusão dos nomes na ronda policial. Ambos os pedidos foram acatadas por uma juíza do VII Juizado da Violência Doméstica do Rio de Janeiro.
"Notificar a Requerente, nos termos do artigo 21 da Lei 11.340/06, sobre o deferimento da MEDIDA PROTETIVA DE URGÊNCIA, conforme decisão anexa, devendo a Requerente, nesse período, se necessário, ajuizar a ação adequada no Juízo de Família, e informando que poderá acionar a patrulha Lei Maria da Penha guardiães da vida, por meio do telefone funcional da patrulha, caso se sinta em de risco nova situação de violência", decretou a juíza.
O caso se tornou pública depois que Rafael postou nas redes sociais que estava há mais de um ano impedido de ver os filhos mais velhos. Mari expôs que trata-se de uma decisão judicial e confirmou que tem uma medida protetiva contra ele. O ator se pronunciou e negou que tenha agredido fisicamente a ex-mulher e os filhos.
Desde a quarta-feira (06), o Purepeople tenta, sem sucesso, contato com o advogado de Rafael. Os textos sobre o caso serão atualizados com o posicionamento da equipe jurídica do ator caso haja devolutiva.