A Balenciaga começou a se movimentar depois de sofrer duras críticas por duas campanhas polêmicas que viralizaram nas redes sociais. Acusada de incitar a pedofilia e o abuso infantil em dois projetos diferentes, a marca divulgou um novo comunicado em que assumiu "total responsabilidade", mas também decidiu processar a produtora produtora North Six, Inc., do cenógrafo Nicholas Des Jardins.
De acordo com informações da CNN norte-americana, a gigante da moda - alvo de críticas de Gkay na web - deu início ao processo na sexta-feira (25) na Suprema Corte do Estado de Nova York, e solicitou a quantia de 25 milhões de dólares, cerca de R$ 133 milhões, por conta dos danos causados à imagem da grife.
Esse processo em questão está relacionado à campanha da collab da Balenciaga com a Adidas, na qual aparece um documento da Suprema Corte associado a uma condenação por abuso infantil.
À CNN, a Balenciaga declarou que os itens alvo de críticas "foram fornecidos por terceiros que confirmaram por escrito que esses adereços eram documentos de escritório falsos". "Eles acabaram sendo documentos legais reais, provavelmente provenientes da filmagem para televisão", adicionou a marca, responsável por lançar acessórios e roupas que sempre "causam" nas redes sociais.
Na intimação, a marca pontua que vê os "atos e omissões inexplicáveis dos réus" como "malévolos ou, no mínimo, extraordinariamente imprudentes".
Ainda no processo judicial, a grife aponta que as ações dos réus fizeram com que a maison fosse associada "de forma falsa e horrível ao assunto repulsivo e profundamente perturbador" por "membros do público, incluindo a mídia".
Entretanto, a representante legal da produtora garantiu à CNN que "representantes da Balenciaga estiveram presentes na filmagem, supervisionando-a e manuseando papéis e adereços".
"Certamente não havia nenhum esquema malévolo acontecendo. Como Balenciaga sabe, várias caixas de documentos simplesmente foram provenientes de uma casa de apoio como itens de aluguel", apontou a advogada Amelia K. Brankov.