A Polícia Civil de Minas Gerais realizou, na tarde desta quinta-feira (25), uma coletiva de imprensa para divulgar mais informações a respeito do acidente aéreo que matou Marília Mendonça e mais quatro pessoas no último dia 5 de novembro. Todos os passageiros do avião foram vítimas de politraumatismo contuso, por conta do choque do avião com o solo.
Segundo o médico-legista Thales Bittencourt de Barcelos, o óbito de Marília e das outras vítimas aconteceu após o momento em que o avião foi de encontro ao chão. Com isso, os passageiros sofreram múltiplas lesões e contusões em variadas partes do corpo, incluindo órgãos vitais.
Além de Marília, morreram no acidente o produtor Henrique Bahia, o assessor e tio da cantora Abicieli Silveira Dias Filho, o piloto Geraldo Medeiros e o copiloto Tarciso Viana. A aeronave que transportava os cinco estava a caminho da Caratinga, cidade de Minas Gerais, onde a rainha da sofrência faria um show no mesmo dia.
Segundo o G1, a Polícia Civil trabalha com duas linhas de investigação para explicar o acidente aéreo. A primeira e mais provável é a de que o veículo tenha se chocado com as linhas de distribuição de uma torre da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). A outra hipótese é a possibilidade de pane nos motores.
Na coletiva de imprensa, os policiais afirmaram que, em depoimento, um piloto que fez um pouso em Caratinga minutos depois do acidente relatou que se comunicou com o profissional que levava Marília e que não havia nenhum indício fora do comum. O condutor já estava em procedimento de pouso quando houve a tragédia.
Os destroços do avião já estão sob análise no Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), mas o inquérito ainda não tem prazo para ser concluído.