Marília Mendonça, de 26 anos, morreu na tarde desta sexta-feira (5) após a queda de um avião de pequeno porte perto de uma cachoeira na serra de Caratinga, interior de Minas Gerais, onde a cantora faria shows, e deixou o Brasil inteiro de luto.
Marília viajava com mais quatro pessoas: o produtor Henrique Ribeiro, seu tio e assessor Abicieli Silveira Dias Filho, o piloto e o co-pilto. A sertaneja deixa um filho, que completa dois anos em dezembro, fruto da relação com Murilo Huff.
"Com imenso pesar, confirmamos a morte da cantora Marília Mendonça, seu produtor Henrique Ribeiro, seu tio e assessor Abicieli Silveira Dias Filho, do piloto e co-pilto do avião, os quais iremos preservar os nomes neste momento. O avião decolou de Goiânia com destino a Caratinga/MG, onde Marília teria uma apresentação esta noite", informou em nota a assessoria da artista.
Marília Mendonça nasceu em Cristianópolis (GO) em 22 de julho de 1995. A artista surgiu como ícone do "feminejo" em 2016, com sucessos como "Infiel", "Folgado" e "Saudade do Meu Ex". Antes, ela já era compositora de sucessos do sertanejo. As letras empoderadas e de sofrência marcaram a carreira da cantora.
O primeiro EP, que leva seu nome, foi lançado em 2014, e já tinha músicas como "Alô Porteiro" e "Sentimento Louco". Foi com o álbum "Agora é Que São Elas", um EP acústico de 2016, que Marília conseguiu projeção nacional.
No ano seguinte, Marília lançou o DVD ao vivo gravado em Manaus, com outros sucessos como "Amante Não Tem lar", "Eu Sei de Cor" e "De Quem é a Culpa" (e deu uma entrevista exclusiva em vídeo para o Purepeople na época falando sobre corpo, gordofobia e mais).
No projeto "Todos os Cantos", Marília excursionou pelo Brasil e gravou uma música em cada capital. Ela aparecia de surpresa na cidade e fazia apresentações de graça em praças públicas. Desse álbum saíram sucessos como "Todo Mundo vai Sofrer", "Apaixonadinha", "Supera" e "Graveto".
Nos últimos meses, Marília Mendonça estava tocando o projeto "Patroas", em parceria com a dupla Maiara e Maraisa. A turnê contaria a história do trio de amizade e incentivaria o apoio entre mulheres. As artistas comemoravam a indicação ao Grammy Latino. Elas lançaram um álbum homônimo em 2020 e o "Patroas 35%", em setembro deste ano.