Nicette Bruno deu uma lição contra a homofobia no "Encontro com Fátima Bernardes" desta quinta-feira (22). Isso aconteceu depois de atriz ficar chocada com uma opinião preconceituosa de uma mulher na plateia, que disse que não aceitaria se a filha fosse gay. "Não aceitaria nunca. Ia sentar e conversar com ela. Procurar um especialista. Não é o preconceito com outras pessoas. São as minhas filhas", justificou. A viúva de Paulo Goulart, morto em dezembro de 2014, em seguida, deu sua opinião sobre o assunto e reforçou a ideia de que a homossexualidade não é um problema: "As pessoas não são iguais. Cada um tem a sua individualidade. Todos têm seu caminho a seguir. É curioso que fica se pensando nessa caso da homossexualidade como se fosse uma coisa estranha, diferente, um defeito. Não é. Meu Deus, é a vida".
Nicette, atualmente no ar na novela "Pega Pega" frisou que a diferença não pode ser vista como um problema. "Você pode ter 10 filhos. Eles vão ser todos diferentes. Não são eles quem tem que se modificar. Você que tem que se adaptar a cada um deles. Porque isso forma uma família", avaliou. A veterana ainda ponderou que o preconceito está entranhado na sociedade: "É um problema de preconceito, sim, e isso vem de muito tempo. Isso é incutido nas pessoas desde muito cedo".
Nicette, depois de chorar no "Vídeo Show", foi bastante elogiada nas redes sociais após a mensagem contra a homofobia. "Nicette Bruno é um exemplo nítido de que o preconceito não depende da idade, mas sim do interior de cada um. O amor é livre!", escreveu um. "Nicette Bruno é uma velhinha com a cabeça mais aberta que muito sub-23 que fica aí destilando preconceito nas redes-sociais", comentou outro.
Carolina Dieckmann e Maria Ribeiro não conseguiram marcar presença na Parada do Orgulho LGBT, em São Paulo, marcada pelo beijo no trio entre Daniela Marcury e Malu Verçosa, mas não deixaram de demonstrarem seu apoio. No Instagram, a ex-esposa de Caio Blat beijou a amiga em um protesto contra a homofobia. "A gente não ta na parada mas ta na parada", escreveu.
(Por Tatiana Mariano)