Capitão da cavalaria do Exército na trama, Murilo é modesto: "A farda por si só já seduz". O mesmo acontece com Oscar Magrini, seu colega de elenco. Em defesa do vilão, que morre de inveja de Théo (Rodrigo Lombardi) e vive aprontando todas com ele, Murilo brinca: "Élcio adota na vida o lema da cavalaria: "Enquanto houver um cavalariano, jamais haverá uma mulher insatisfeita, um copo vazio, um cavalo indomado'".
E se na novela de Glória Perez ele faz um tipo conquistador, na vida real a coisa é bem diferente. Murilo é casado com a modelo Fernanda Tavares, com quem tem dois filhos, Lucas, de 5 anos, e Arthur, que faz 4 meses na próxima sexta-feira (1). E se diz um pai presente, principalmente com a escola dos pequenos. "Adoro essa relação com a escola. Você entende as diferenças humanas: as crianças são diferentes porque os pais também são", orgulha-se.
E para quem pensa que o ator prefere fazer papel de bonzinho nas novelas, se engana. Foi ele mesmo que pediu um personagem mau e ganhou de presente o capitão Élcio. "É cansativo demais fazer o mocinho da história. O papel esgota, é sofrido, porque, no fim das contas, é aquele cara que luta o tempo inteiro para ficar junto de alguém que todo mundo tenta separar. Pense na mitologia grega: o herói sempre morre no final", explicou.