O médico Conrad Murray foi condenado pela morte do cantor Michael Jackson após julgamento que terminou hoje, nos Estados Unidos. Os três juízes da Segunda Corte Distrital de Apelações da Califórnia consideraram, por unanimidade, que haviam indícios suficientes para condenação pela morte não intencional do cantor. Conrad Murray permaneceu calado e saiu algemado logo após a leitura da sentença.
Os pais de Michael, Joe e Katherine Jackson, acompanharam o julgamento ao lado de La Toya e Rebbie, irmãos do cantor. Centenas de fãs com camisetas e cartazes acompanhavam do lado de fora do tribunal e comemoraram a notícia da condenação por homicídio do seu ídolo.
Murray tinha sido condenado em primeira instância com a alegação dos promotores de que ele administrou de forma negligente uma dose letal de calmantes e medicamentos para dormir. O médico já havia cumprido dois anos de prisão e respondia em liberdade desde outubro do ano passado e ainda planejava voltar a exercer a medicina. O médico particular de Michael recorria argumentando que o próprio astro teria injetado a dose fatal de medicamentos
Michael Jackson morreu aos 50 anos no dia 25 de junho de 2009. Na época, ele ensaiava intensamente para a turnê mundial do seu show "This is it", que virou um documentário após sua morte. Após a sua morte, sua obra continua rendendo bem. Em ranking divulgado em 2013 pela revista americana "Forbes", o Rei do Pop rendeu mais de R$ 356 milhões, superando a cantora Madonna.