Marília Mendonça manifestou vontade de comprar um jato particular na véspera do acidente que a matou. Em uma reunião no dia 4 de novembro de 2021, a rainha da sofrência declarou: "Wandão, tá decidido: pode procurar um jato para nós! Não quero mais ficar viajando aí em avião bimotor". Quem conta a informação é o empresário Wander Oliveira, que concedeu uma entrevista à edição de fevereiro da revista Piauí.
Segundo a reportagem, Marília não gostava de viajar de bimotor pela falta de conforto e, principalmente, por questões de segurança. A artista queria um jato próprio para contar com a certeza de uma boa manutenção. Eles combinaram de procurar aviões com autonomia de voo de até 3,6 mil km.
Dois meses antes do acidente, Marília se recusou a embarcar em um bimotor que era de propriedade do próprio Wander. No dia do acidente, ela precisou embarcar em uma aeronave desse porte por conta do cumprimento da pista de pouso de Caratinga, cidade onde a artista se apresentaria no dia em que morreu. O avião que transportou Marília e a equipe no dia da tragédia já pertenceu à dupla Henrique & Juliano antes de ser vendido à empresa de táxi aéreo.
Com a notícia de que a partilha dos bens de Marília já havia sido iniciada, muito se especulou sobre o tamanho da fortuna que a estrela deixou. Segundo Wander, graças a shows, contratos publicitários e royalties de plataformas digitais (só no Spotify, Marília foi a cantora mais escutada do Brasil por três anos seguidos), a cantora faturava entre R$ 10 milhões e R$ 12 milhões por mês.
Outro contrato importante de Marília foi assinado pouco tempo antes da tragédia. A cantora firmou uma parceria com a Netflix para fazer uma série documental sobre a vida e a carreira. O empresário garante que o projeto será mantido e pode ter até 10 episódios.