Campeã do "BBB 21", Juliette comparou seu atual momento de fama à fase pós-"BBB", quando lançou seu primeiro EP. A rainha dos cactos, que recentemente foi atacada por Kleber Bambam, demonstra estar 100% mais confortável nos dias de hoje. A artista participou do podcast "G1 Ouviu" nesta terça-feira (25), onde deu detalhes de seu álbum de estreia, intitulado "Ciclone".
Explicando por que escolheu o nome "Ciclone" para batizar seu novo projeto, Juliette revela que se sente mais no controle da sua vida. "No meu primeiro trabalho eu estava, de certa forma, um tanto limitada e um pouco machucada. Eu estava meio vulnerável, então fiquei numa zona de conforto, em músicas muito doces, muito meigas e muito contidas", relembra.
Juliette continua dizendo que tinha alguns medos, como desafinar e ampliar a sua voz: "Eu não estava tão empoderada para assumir algo mais amplo. Hoje, tomei posse de varias situações da minha vida, sarei algumas feridas e me sinto mais confiante na música. Eu consegui me abrir mais. Esse disco me representa numa totalidade porque tem várias sonoridades. Eu não sou só forro. Eu sou forró, funk, trap, samba... eu sou Brasil!"
Se sentir limitada e machucada não impactou apenas na música, mas também na presença de Juliette nas redes sociais. "Quando eu saí, me assustei muito. Era um universo novo", conta. "Eu sou tão espontânea, mas quando colocavam uma câmera na minha frente eu ficava sem graça. Pra fazer selfie, eu queria morrer. Aquilo não era um prazer. Pelo contrário, pra mim era tortura fazer um story. Por muito tempo, eu chorava. Eu ia fazer publicidade e ficava 'ai meu Deus, o que eu faço?'. Era horrível. Depois, eu fui me adaptando e entendendo que está tudo bem. Eu vou ser espontânea como eu sou", acrescenta.