A morte da princesa Diana, em agosto de 1997, em Paris, na França, voltou a virar notícia recentemente por causa da autobiografia de Harry, "Spare", que teve trechos vazados. Em seu livro de memórias, com lançamento previsto para 10 de janeiro, o ex-membro da Família Real revela que foi ao local do acidente que matou sua mãe, um túnel na capital francesa, e teve uma atitude chocante.
Harry, que irritou o irmão, William, pelo uso da imagem da mãe em documentário, contou que queria entender as circunstâncias do acidente e, por isso, pediu para seu motorista acelerar o carro a 100 km/h, velocidade em que estava o carro que levava Diana no dia fatídico. Harry revelou que o motorista ficou assustado com o pedido, mas o atendeu. E eles passaram por três vezes, na mesma velocidade, pelo local.
Harry contou então que, apesar da velocidade, o carro em que estavam não sentiu nenhum solavanco, o que teria acontecido no dia do acidente. E assumiu que conhecer o local, que descreveu como "apenas um túnel reto", o deixou muito confuso sobre o motivo do desastre.
"Sempre imaginei o túnel como uma passagem traiçoeira, perigosa. Mas era apenas um túnel curto, simples e sem frescuras. Não há razão para que alguém morra dentro dele", disparou.
Harry, na época com 23 anos de idade, disse ainda que, depois disso, conversou pela primeira vez com o irmão sobre o acidente e que William, que já o teria agredido em outra circunstância, concordou em visitar o local com ele.
Depois de um tempo estudando e se inteirando das circunstâncias da morte de Diana, Harry garantiu que a conclusão da polícia, que afirmou que o motorista que dirigia o carro de Diana estava bêbado, é inconsistente. Segundo Harry, mesmo alguém absurdamente bêbado não teria dificuldade em dirigir pelo túnel Pont de l'Alma, local do acidente. Harry então concluiu que não foi uma boa ideia ter visitado o local. "Foi uma péssima ideia", frisou.
As polêmicas na autobiografia de Harry não param por aí. Segundo uma fonte do "The Sunday Times", o irmão de Harry, príncipe William, e a cunhada, Kate Middleton, serão bastante expostos na publicação.
"Em linhas gerais, acho que o livro [será] pior para Família Real do que eles imaginam. Está tudo exposto. Charles sai melhor do que eu esperava, mas é difícil para William, em particular, e até Kate é alvo de ataques", descreveu a fonte à publicação.