Grávida de oito meses de Madalena, Yanna Lavigne falou sobre a relação com o futuro pai, Bruno Gissoni, de quem está separada, e contou como será criar a filha em um mundo machista. "O mundo sempre foi machista, a história está aí para comprovar. A função da mulher vai muito além da cotação de preços no supermercado e atividades domésticas. É claro que esta e outras formas de enxergarem a figura feminina me assusta, mas acredito nas transformações e tenho certeza que as crianças de hoje já nascem com uma outra percepção de mundo. É um grande desafio educar uma criança nos dias de hoje. A violência e o desrespeito entre as pessoas são algumas das coisas que me assustam e fazem pensar sobre a Madalena. Quero privá-la desses reflexos nocivos da sociedade", disse à revista "Contigo!".
Na entrevista, Yanna voltou a negar que tenha reatado namoro com Gissoni. "Saíram e continuam saindo muitas notícias desencontradas ultimamente, mas a verdade é que eu e o Bruno não estamos mais juntos enquanto casal. Estamos juntos enquanto pais da Madalena e isso quer dizer que nossos esforços para fazer desse acontecimento o mais lindo possível estão valendo", afirmou ela, rebatendo ainda críticas sobre ser mãe solteira: "A convenção de família por si só ainda é muito machista, por isso um julgamento generalizado perante a escolha de não estar com o Bruno como um casal neste momento. Estigmatizam de uma maneira muito negativa essa relação, mas foi a escolha mais sensata para o momento e pensada com muito carinho. Se a mulher perdoa o marido, ela é permissiva sem amor próprio. Se tem coragem de ter um filho solteira, ela é leviana... Uma família precisa de amor, harmonia, cuidado, independentemente de como é formada".
Yanna, que ganhou sete quilos desde o início da gravidez, também já planeja o parto do bebê. "Meu parto será o mais natural possível. Me ajuda todo o suporte holístico que minha mamãe terapeuta proporciona: ioga, energização... Acho importante estar tranquila e cada vez mais conectada. O bebê é muito sensível, portanto tenho evitado lugares muito aglomerados, barulhentos e evito a vida noturna. Parece que muda uma chavinha aqui dentro que me força a ser mais cautelosa e ponderada", comentou ela, avaliando que a gestação a transformou: "A cada dia, descubro algo novo. Aparência é o campo que eu menos me preocupo no momento. Os dias mais difíceis são resultado da oscilação dos hormônios, mas também está longe de ser uma preocupação. É um processo tão mágico que só quem passa por isso entende. Junto com as transformações físicas e biológicas do meu corpo, também têm as transformações psicológicas e emocionais. Me sinto uma mulher muita mais forte, empoderada".
(Por Patrícia Dias)