A morte do humorista Paulo Gustavo vai completar uma semana nesta terça-feira (11), e uma Missa de Sétimo Dia será rezada em homenagem ao artista no Santuário do Cristo Redentor. A cerimônia será restrita a parentes e amigos próximos, mas fãs do ator poderão acompanhar a homenagem de longe. A decisão partiu da própria família "como retribuição às manifestações de carinho que têm recebido", segundo nota enviada à imprensa.
"Os familiares do artista dividirão a última homenagem com os fãs e admiradores interessados em despedir-se, acompanhando a transmissão à distância e em resguardo", reforçou sobre a exclusividade do evento presencial. A cerimônia será transmitida pelo canal Multishow a partir das 18h30 (horário de Brasília), com sinal aberto para não assinantes no Globoplay Mais Canais.
Assim como na cremação do humorista, o responsável pela cerimônia será o Padre Omar, reitor do Santuário Cristo Redentor. É ele que irá celebrar a Missa de Sétimo Dia de Paulo Gustavo, que vai acontecer no ponto turístico da cidade seguindo as regras da Arquidiocese do Rio de Janeiro, da Vigilância Sanitária e normas internacionais de proteção contra a Covid-19, doença que levou o artista a óbito aos 42 anos.
"Na missa, restrita a parentes e amigos próximos do artista, homenagens serão feitas ao ator e a todas as vítimas da Covid-19", concluiu o comunicado oficial da equipe de Paulo Gustavo.
Mãe e inspiração para o principal trabalho de Paulo Gustavo, Déa Lúcia Amaral falou pela primeira vez sobre a morte do artista em entrevista ao Fantástico neste domingo (9). Durante o bate-papo, ela revelou um detalhe surpreendente sobre a despedida do filho: "Meu filho passou como um cometa. Ele estreou num dia 4 de maio às 21h e morreu num dia 4 de maio às 21h12. Ele começou um ciclo e terminou o ciclo [no mesmo dia e em horários próximos]. Tudo dele é muito incrível".
"Não estou bem, mas eu sou capaz de rir", admitiu ela, que encabeçou correntes de orações pela cura do ator. "Quando falo dele, eu conto as coisas, eu rio, porque ele detestava quando eu chorava. Ele dizia: 'lá vem mamãe'. Então, eu tenho que ter força. Eu falo dele, eu rio. Nada dele pode ser muito sério a não ser a dor da saudade."
Forte, a verdadeira "Dona Hermínia" ainda consolou a outra filha, Jú Amaral, durante a entrevista. "Eu fico chorando 24 horas por dia. Ele é minha metade, meu melhor amigo", lamentou. "A minha mãe é uma rocha. Eu deveria estar consolando ela, mas ela é que faz isso por mim", disse ela, que chegou a montar um cantinho de oração para Paulo.