Pai de Sofia, Cauã Reymond já assumiu ser superprotetor. Presente na criação da menina, de 6 anos, o ator falou à revista "Cidade Jardim" sobre a conciliação da carreira e família. "Minhas escolhas profissionais estão hoje todas ligadas à paternidade. Acabou aquela coisa de passar um ano fora, não dá mais, porque para mim é muito importante estar perto da minha filha. Meu pai morava em Santa Catarina e não conseguia muito ir ao Rio para me ver. Eu já sou diferente, fico walking distance da minha filha. É o melhor conselho: esteja tão próximos, você e sua ex-mulher, que sua filha ou seu filho vão estar sempre próximos de você", disse o ex de Grazi Massafera, elogiada pelo artista por educação dada à herdeira.
Sucesso por onde passa, Cauã promete causar nos cinemas com "Piedade", filme em que protagoniza cenas quentes de sexo com Matheus Nachtergaele. "Estou com medo de criar tanta expectativa sobre isso e no final não ser tanto assim. Vamos ver como vai ser o corte final, que deve ser agora em outubro. Eu encarei a cena da mesma forma como eu encaro a cena de sexo com uma mulher, na maioria das vezes falando uma piada. Já tinha feito um gay no cinema, também fiz um clipe vestido de mulher, que eu mesmo produzi".
Solteiro desde o fim do namoro com a apresentadora Mariana Goldfarb, Cauã comentou os hábitos femininos. "Acho sexy e bonito ver mulher se arrumando, toda aquela preparação, aquele ritual. Fico amarradão", afirmou o carioca, deixando claro que não se sente um galã: "Não acredito nem gosto dessa imagem. A gente não pode nem aceitar tanto elogio nem ficar se matando por causa das críticas. Busco esse equilíbrio. Eu me cuido para caramba, sou supervaidoso com a minha saúde, gosto de malhar, de me alimentar bem. Essa coisa de galã é uma função meio dramatúrgica, mas eu fico lisonjeado, a minha mãe também (risos)". Sobre ser o "homão" que todo mundo imagina, ele respondeu: "Às vezes, eu considero a minha vida no dia a dia muito chata, que os meus personagens têm vidas mais interessantes que a minha. Meus amigos e colegas saem mais, e eu quero ir para casa, tomar um banho, dar uma malhada, fazer uma sauna, ver um filme e estar aqui no dia seguinte. Acabo deixando a parte de maior adrenalina para o trabalho mesmo".
Com a correria do dia a dia, Cauã relatou que conta com uma ajudinha para tocar a vida: terapia. "Eu já me dei alta algumas vezes; pouco tempo atrás, voltei. Muitas vezes eu vou à análise mais em busca de uma opinião neutra sobre alguns assuntos do que para necessariamente ficar ali falando que papai fez isso, mamãe fez aquilo", explicou.
(Por Patrícia Dias)