Caitlyn Jenner pode ser presa por ter se envolvido num acidente de carro em fevereiro de 2015. Na ocasião, Jenner ainda não havia assumido o visual feminino e, mesmo que dentro dos limites, dirigia a uma velocidade alta para as condições da estrada naquele dia e acabou batendo no automóvel que estava à sua frente. A colisão, conforme o site estrangeiro "TMZ" teve acesso através de imagens, desencadeou uma sequência, que resultou em sete pessoas feridas, incluindo cinco crianças, e uma morte. Por este motivo, o ex-padrasto de Kim Kardashian pode passar um ano na cadeia pelo crime de homicídio culposo (quando o acusado não tem a intenção de matar).
O ocorrido foi na costa da Califórnia, perto de Malibu, norte de Los Angeles. Segundo as autoridades americanas, as investigações sobre o caso já foram concluídas, Caitlyn foi declarada culpada e na próxima quarta-feira (26), o relatório com 161 páginas será entregue à promotoria. "Concluímos a investigação e na próxima semana apresentaremos o caso ao promotor do distrito", explicou o tenente Patrick Mathers.
'I am Cait': documentário de Jenner mostra as lutas e causas dos transgêneros
Estrela do documentário "I am Cait", no qual se assumiu como "o novo normal", Caitlyn Jenner mostra a intimidade e momentos marcantes da vida desde que se assumiu mulher. No entanto, outro ponto desta produção é ter a oportunidade de ajudar a comunidade transgênera, principalmente os adolescentes. Cait mostra a boa aceitação de sua nova vida, principalmente por parte da família.
Ex-atleta e campeão olímpico quando ainda era Bruce Jenner, a artista foi homenageada com o prêmio especial The Arthur Ashe Courage Award pela sua coragem em assumir sua transexualidade em público, colaborando para a aceitação da sociedade e combatendo o bullying.
Ao adotar o novo visual, Jenner recebeu muito carinho das pessoas na internet também. Até o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se pronunciou a respeito. O pai de Kendall e Kylie Jenner ainda refletiu: "Tantas pessoas vivem suas vidas e nunca lidam com as suas questões, não importando quais sejam elas". Aliás, Cait disse que as filhas ainda podem chamá-lo de pai.
(Por Victor Tavares)