Após ver seu filho surgir como autor de um processo contra ela, Ana Hickmann foi alvo de novas e pesadas acusações que envolvem seu ex-marido, Alexandre Correa. Segundo o jornalista Ricardo Feltrin, a apresentadora teria premeditado fraudes contra o empresário. Isso teria começado em janeiro de 2023, 10 meses antes de uma séria briga que culminou com o fim do casamento de 25 anos.
O Purepeople procurou a assessoria de Ana Hickmann no começo desta manhã (8) e não obteve retorno até por volta das 9h. De acordo com Feltrin, documentos obtidos nas Juntas Comerciais do Rio de Janeiro e São Paulo levam a uma premeditação de golpe, nas palavras dele.
Em janeiro de 2023, foi criada no Rio de Janeiro uma empresa chamada "Meliá" e que fica no nome de Eduardo Duarte até outubro e sem fazer nenhum negócio por todo esse tempo. Paralelamente ao mesmo tempo, Ana teria expulsado o marido do quarto deles em Itu, no interior de São Paulo.
Já no dia 26 de outubro, a empresa "Meliá", ainda como sendo de propriedade de Eduardo, passa a ser localizada na Avenida Consolação, em São Paulo. Na sequência, a firma ganha dois novos endereços: rua Apinajés e rua do Bosque.
No segundo endereço paulistano, a "Meliá" é instalada em uma propriedade de Ana, que por sua vez acusa o ex-marido de outros crimes além da agressão física. Ricardo Feltrin diz ainda que a apresentadora não explicou ao médico da Santa Casa de Itu como se machucou depois que ela decide fazer um B.O. contra Alexandre, e que na sequência o laudo apontou como sendo "lesão corporal.
Um novo desdobramento viria em 17 de novembro quando Alexandre se viu obrigado a assinar uma documentação onde deixa a administração da empresa "Hickmann Serviços" e mais seis CNPJs. De acordo com Feltrin, é uma condição para que a briga seja deixada de lado.
Já no dia 23, a polícia invade o apartamento onde Alexandre morava em São Paulo mas não encontra uma arma sem registro, alvo de denúncia da apresentadora. Ao prestar depoimento, o empresário ainda é revistado duas vezes. Tudo isso teria causado choque em Ana e Fernanda, que se tornou alvo de acusações de Alexandre.
Outro capítulo da história foi escrito no mesmo dia quando a empresa "Meliá" passa a se chamar "Hickmann House" e Eduardo Duarte deixa o time de proprietários, passando ser só Ana, que no dia seguinte transferiu os contratos da antiga empresa para a nova firma.
Essas mudanças, segundo Feltrin, seguem ocorrendo em várias datas (7 de dezembro e 22 de janeiro) até que em 26 de janeiro, o objeto social e atividade econômica da "Hickmann House" são alterados, ao mesmo tempo em que as demais CNPJs acabam desativados.
Advogados ouvidos por Ricardo Feltrin indicam que a transferência de patrimônio da "Hickmann Serviços" para a "Hickmann House" aponta para uso de "laranja" na época do nascimento da "Meliá", fraudes patrimonial, contra credores e fiscal, desvio de patrimônio, sonegação e dissimulação.