O atropelamento de Kayky Brito completou 10 dias nesta madrugada de terça-feira (12) e o ator de 34 anos segue internado, intubado e sedado na UTI do Hospital Copa D'Or segundo o mais recente boletim médico, emitido no sábado (9). Enquanto novas imagens das câmeras de segurança de um quiosque entram em conflito com depoimento à polícia de Bruno de Luca, que estava no local com o artista, o inquérito está prestes a ser concluído.
A expectativa é que a perícia elaborada pelo Instituto de Criminalística Carlos Éboli esteja pronta até sexta-feira e possa determinar Diones da Silva, motorista do carro de aplicativo que atingiu Kayky estava ou não dentro da velocidade máxima permitida no local (70km/h). As imagens mostram que Diones tentou desviar do irmão de Sthefany Brito jogando o carro para a direita, porém mesmo assim o ator, que atravessava a pista da Avenida Lúcio Costa correndo e fora da faixa de pedestre, acabou sofrendo o acidente.
Tanto a passageira que Diones levava no carro como o próprio motorista negaram excesso de velocidade. Responsável por acionar o resgate para Kayky, Diones chegou a dizer que acreditava que a máxima no local era de 60km/h e que trafegava abaixo desse índice. Mas e após a perícia ser concluída, o que pode acontecer?
Segundo o jornal "O Globo" desta terça-feira, caso se confirmem os depoimentos da passageira e de Diones - que arrecadou quantia acima da que desejava com uma vaquinha virtual para poder arcar com os custos do conserto do carro -, será pedido um arquivamento do caso. Em uma hipótese hoje mais remota, se for indicado que o motorista estava acima dos 70km/h, Diones responderá por lesão corporal culposa.
Nesse caso e se houver condenação, Diones poderá receber uma pena de seis meses a dois anos de detenção. "Com o resultado da perícia poderemos saber se o motorista contribuiu de alguma forma, ou não, para o acidente ocorrer", explicou Ângelo Lages, da 16ª DP (Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio), responsável pela investigação.