Na tarde desta terça-feira (24), o Tribunal de Justiça de Pernambuco revogou a prisão preventiva de Gusttavo Lima , assim como a apreensão de seu passaporte e certificado de registro de arma de fogo. A decisão foi tomada pelo desembargador Eduardo Guilliod, que também reverteu recentemente a prisão da advogada Deolane Bezerra.
O cantor é alvo da Operação Integration, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro e práticas de jogos ilegais, envolvendo a empresa Vaidebet, da qual ele adquiriu 25% em junho deste ano.
De acordo com informações do g1, o desembargador Eduardo Guilliod Maranhão afirmou que as justificativas para a prisão do cantor eram "meras ilações impróprias e considerações genéricas". O magistrado destacou que não há indícios concretos de que Gusttavo Lima tenha ajudado na fuga do empresário José André da Rocha Neto, dono da Vaidebet.
As investigações sugerem que Gusttavo Lima teria dado carona ao casal José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Henriques Truta Rocha durante uma viagem à Europa, no início de setembro. Contudo, o desembargador enfatizou a ausência de provas que liguem o cantor diretamente ao caso.
No mandado de prisão preventiva, a juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, alegou que o jatinho do sertenejo - que recentemente se envolveu em uma polêmica envolvendo o filho de sete anos - retornou ao Brasil no dia 8 de setembro sem os dois procurados, o que levantou suspeitas.
Atualmente, o cantor está nos Estados Unidos e era considerado foragido pela Justiça. Ele adquiriu uma mansão em Hollywood Beach, avaliada em R$ 65 milhões, onde está acompanhado de sua esposa, Andressa Suita, e de seus dois filhos.