Titi Müller se viu como assunto principal das redes sociais ao criticar as letras - consideradas machistas - do DJ Borgore durante transmissão ao vivo do Lollapalooza, do Canal Bis, na Globosat, neste domingo (26). Após o evento, no qual reuniu um time de famosas como Ludmilla, Thaila Ayala e Bruna Marquezine, a apresentadora recebeu apoio dos internautas e da própria emissora com o assunto que, para ela, necessita de diálogo. "Esse não é um assunto que dá para falar sorrindo ou gargalhando", disse ao "UOL".
Para a ruiva, a liberdade de expressão é importante para que não se perca a oportunidade de debater e dialogar assuntos tão sérios. "Eu acho importante falar isso ao vivo, porque parece que quebrou uma tela da internet. Vemos muitas opiniões iguais a minha nas nossas timelines, mas na TV, durante uma transmissão, é inusitada. Por isso, talvez, tenha repercutido tanto", opinou ela.
Após posicionamento, Titi revelou ter sido convidada pelo "Folha de S.Paulo" para ser colunista do jornal e que ganhou apoio da emissora pois sabiam que o convidado era polêmica. Ela fez duras observações ao israelense antes de sua apresentação no Lollapalooza, que também contou com grandes nomes internacionais com o cantor The Weeknd - visto pela namorada Selena Gomez do Backstage.
"A gente tinha estudado o Borgore antes e fui atrás de todas as músicas e letras, porque temos a preocupação de realmente saber de quem estamos falando. Os meus diretores e todos que me conhecem desde quando estreei na televisão em 2008, sabem o meu jeito de me posicionar em determinados assuntos. No momento em que estou com um microfone na mão e tenho um tempo para improvisar e chamar uma atração que todos ali tinham estudado e a direção sabia quem era o DJ, então todo mundo sabia que eu poderia falar coisas do tipo que falei", analisou Titi.
Mas a tia de Martin, filho de sua irmã mais velha, a atriz Tainá Müller, não recebeu somente comentários positivos. Teve também quem reprovou sua postura: "Umas das principais que li foi que eu critiquei músicos gringos, mas não falo do funk. Eu já critiquei sertanejos, pagodeiros e funkeiros nas medidas proporções. Com todo respeito, acho que não é uma questão para sair metralhando, tem que ter um diálogo aberto. O debate é importante, o ataque não, senão é uma briga de jardim de infância, 'meninos x meninas', e definitivamente não é isso", concluiu ela, que se envolveu em uma polêmica com a Polícia Civil no ano passado.
(Por Rahabe Barros)