A palavra "sororidade" ganhou as redes sociais desde o começo do ano: diversos momentos, desde o tapete vermelho do Oscar, no Carnaval e em situações no confinamento do "Big Brother Brasil 20" provaram a força dessa expressão. O Purepeople reúne, a seguir, momentos que demonstram a importância de se fazer presente para outras mulheres com empatia e união. Vem conferir!
Ao justificar um voto na atração global, a cantora Manu Gavassi explicou que tratava-se de uma questão de "sororidade". Só por ter falado em rede nacional a palavra, a artista fez as buscas pelo termo aumentarem 250% no Google, maior site de buscas do mundo. A justificativa da jovem, aliás, foi reflexo de uma série de ações que aconteceram na casa mais vigiada do Brasil: como estratégia de jogo, um grupo de homens participantes buscou se aproximar com as influenciadoras que tinham um relacionamento fora da atração, com o objetivo de fazê-las ficarem 'mal-vistas' pelo público. Eles indicaram tal plano para o trio Gizelly, Marcella e Thelma e, algum tempo depois, por não compactuarem com as atitudes, elas decidiram revelar a "armadilha" para as demais participantes. Nas redes sociais, diversas internautas também se manifestaram diante de atitudes de Petrix e Pyong com algumas "sisters", apontando-as como assédio.
Por muito tempo, o universo fashion foi visto como um local hostil para a amizade feminina: diversas tops colecionam históricos de sapatos quebrados propositalmente, roupas trocadas por tamanhos menores e outras situações, no mínimo, desconfortáveis. Entretanto, na edição da London Fashion Week que aconteceu este ano começamos a ter indícios de que esses episódios estão com os dias contados (ou até mesmo já acabaram!). No desfile da Halpern, uma top se desequilibrou a bordo de um salto bloco Louboutin. Ao perceber que a colega da frente estava em apuros, a modelo que vinha atrás a apoiou e uma terceira mulher, que assistia do front row a cena, retirou o sapato. Com o par de calçados na mão, a jovem voltou ao showroom e a atitude das três foi aplaudida.
Em sua passagem pelo tapete vermelho do Oscar deste ano, Natalie Portman deu mais uma prova que moda e união feminina têm, sim, tudo a ver. A atriz vestiu um look bordado Dior cuja capa continha diversos nomes de diretoras que não foram indicadas pela Academia. "Elas não foram reconhecidas por seu trabalho incrível", disse a norte-americana sobre o look protesto.
Outro caso que movimentou as redes envolveu a denúncia de uma adolescente contra um motorista de carro de aplicativo por assediá-la. O acusado afirmou que a menor de idade estava usando um short "tipo Anitta", alegando que isso seria justificativa para um flerte. Ao saber que estava sendo citada, a cantora se posicionou com um lembrete importante. "Nada justifica um assédio. A forma de se vestir, sentar, falar etc não significa qualquer autorização ou pedido ou convite a ser assediada e/ou invadida, abusada, estuprada etc. Quanto à menina estar usando um short 'tipo Anitta', pra mim significa que ela é independente, não tem medo de ser quem ela quer e, acima de tudo, bem inteligente pra denunciar e expor um assediador para que outras meninas não passem pelo mesmo que ela", escreveu a artista.
(Por Marilise Gomes)