O humorista, influenciador e ex-BBB Nego Di foi preso na manhã deste domingo (14) em Jurerê Internacional, bairro de classe alta em Florianópolis, Santa Catarina. A prisão de Dilson Alves da Silva Neto ocorreu dois dias após a mulher dele também ser presa em acusação contra ambos por suspeita de lavagem de dinheiro.
Segundo o g1, ainda neste domingo, Nego Di deve passar pela audiência de custódia e depois encaminhado para Porto Alegre, sua cidade natal. A prisão do ex-BBB foi efetuada pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul. Desde 2022, o humorista vem sendo alvo de investigações e naquele ano a denúncia era de estelionato.
Até por volta das 16h15, a defesa do comediante não havia se pronunciado. Eliminado com quase 99% de rejeição no "BBB 21", Nego Di se envolveu em outra polêmica no ano passado com comentário de teor homofóbico envolvendo Igor Rickli e João Guilherme, hoje namorado de Bruna Marquezine.
Dono de uma loja virtual, a Tadizuera, que operou entre março e julho de 2022, o ex-BBB pode ter lesado 370 pessoas pelo menos. Através de investigação, a Polícia Civil aponta que as contas do humorista registraram há dois anos mais de R$ 5 milhões em movimentações.
Os produtos vendidos em sua maioria jamais foram entregues e a loja virtual saiu do ar após decisão da Justiça. Tais itens eram comercializados muitas vezes abaixo do valor encontrado em outras lojas, iam de televisões a aparelhos de ar-condicionado, e divulgados nas redes de Nego Di.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, a Tadizuera não tinha estoque e isso era do conhecimento do ex-BBB, que seguia vendendo os itens. Ao mesmo tempo, o humorista continuava a movimentar as contas pertencentes à empresa. Acredita-se que o prejuízo dessas 370 pessoas passe dos R$ 330 mil e que outras vítimas não tenham ainda registrado queixa.
Ainda na sexta-feira, Fellipe Villas, participante de "A Grande Conquista 2", foi preso em São Paulo após deixar o reality. A prisão efetuada pela Polícia Militar de São Paulo e atendeu mandado do Tribunal Militar do Espírito Santo.
Acontece que Fellipe não tinha autorização da PM do estado capixaba para participar do programa da Record. Com isso, a emissora paulista resolveu implementar novas regras pré-confinamento para "A Fazenda 2024".