Príncipe Harry e Meghan Markle foram despejados de sua residência oficial no Reino Unido, Frogmore Cottage, por decisão do Rei Charles III. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (01) por um representante do casal. A atitude foi considerada a primeira grande represália da monarquia britânica após as polêmicas reveladas em "O Que Sobra", o livro de memórias do duque.
Em reportagem publicada no tabloide britânico Daily Mail, o biógrafo real Omid Scobie, autor de "Finding Freedom: Harry and Meghan and the Making of a Modern Royal Family", revelou que Meghan e Harry ficaram atordoados com o despejo. Fontes próximas ao casal também classificaram como cruel o movimento de retirar a mansão de posse dos duques.
Segundo a publicação, tudo isso já estava sendo arquitetado desde o dia 11 de janeiro, não coincidentemente um dia após o lançamento mundial do livro de Príncipe Harry. A princípio, o casal tinha apenas algumas semanas para concluir a mudança, mas o prazo foi estendido até meados do verão europeu, que acontece de junho a setembro. Ou seja, depois da coroação do Rei Charles III.
Outro ponto que pesou muito em relação ao despejo de Harry e Meghan foi a questão da segurança. Frogmore Cottage era o único lugar onde eles ainda podiam contar com a proteção da equipe da monarquia. Vale lembrar que, nos últimos meses no Reino Unido, Meghan foi alvo de ameaças terroristas.
"Tudo parece muito final e como uma punição cruel. É como se [a família] quisesse tirá-los de cena para sempre", destacou uma fonte ouvida pelo biógrafo real.
Ainda segundo a reportagem do Daily Mail, Meghan e Harry já começaram a planejar como vão levar todos os pertences que ainda estão em Frogmore Cottage até a casa na Califórnia. Sem residência oficial e sem uma equipe de segurança de confiança, a expectativa é que as visitas de Harry e Meghan ao Reino Unido, que já são cada vez mais escassas, cessem de vez.