Paulo Gustavo contou no Stories do Instagram, neste domingo (27), que foi vítima de ataques homofóbicos na web após um site de notícias publicar uma foto dele com o marido, Thales Bretas, nas Ilhas Maldivas, onde encontrou Bruna Marquezine e Tatá Werneck. "Essas pessoas deveriam ser presas. Mas é isso, é vida que segue. Essas pessoas vão ser punidas agora ou vão ser punidas pela própria vida delas. Porque essas pessoas, com certeza, se você entrar na casa delas, elas não são felizes", disse o humorista, casado há mais de um ano com o dermatologista.
Paulo, que iniciou processo de adoção e inseminação, rebateu as ofensas e mandou um recado: "Para vocês que são preconceituosos e estão aí me seguindo: Eu ainda vou fazer muitas viagens esse ano, vou postar muitas fotos com o Thales, porque eu vou ser viado até o último dia da minha vida e vocês vão ter que respeitar".
Assim como Paulo Gustavo, Leonardo Vieira também recebeu ofensas com teor homofóbico em suas redes sociais depois que apareceu com outro homem em dezembro em uma festa no Rio de Janeiro. Em entrevista, o artista relatou que foi ameaçado na internet depois que assumiu a sua homossexualidade. "Recebi uma ameaça no e-mail. Não tive coragem de abrir. Tenho lido mais mensagens no Instagram. E são muito positivas: agradecimentos, falam da minha coragem e força. Poucos me mandam coisas negativas. Me seguro nessas pessoas. Tinha medo disso interferir na minha vitalidade, no meu desejo de seguir em frente", falou ele, comentando ainda sobre sua juventude: "Muito jovem. Acho que com 14 anos comecei a falar 'putz, tem alguma coisa estranha'. Por que fico olhando para os rapazes? Me incomodava um pouco na época. Isso sai fora do padrão social. Meu irmão, que é um pouco mais velho, já tinha namorada. Lutei um pouco contra. Até que vi que não dava mais para relutar e comecei a abrir as possibilidades. Foi difícil em casa. Isso pira a cabeça de muita criança."
(Por Patrícia Dias)