A tentativa de Aderbal (Marcos Palmeira) de abafar o noivado de Laís (Luisa Arraes) com Rafael (Chay Suede) na novela "Babilônia" será frustrada por seus próprios e tão prezados eleitores, nos próximos capítulos. Quando a notícia de que sua filha vai se casar com um rapaz filho de um casal de lésbicas sai no jornal da cidadezinha, o político trata de acelerar o lançamento do estádio construído pela Souza Rangel, para desviar as atenções. Contudo, manifestantes revoltados com o noivado da moça vão sabotar o evento.
Corrupto, Aderbal está longe de ser um exemplo da moral e dos bons costumes que prega para o seu eleitorado. Além de ser amante de Inês (Adriana Esteves), ele está metido até o pescoço em negócios escusos: recebeu milhões da construtora Souza Rangel para burlar a licitação da faraônica obra o coliseu de Jatobá.
Porém, tanto o prefeito quanto Consuelo (Arlete Salles), sua mãe, são homofóbicos e defensores dos valores de uma família tradicional que está sempre presente no discurso dos dois, ainda que não nas atitudes. Laís e Rafael tiveram que lutar contra o preconceito dos dois para conseguirem ficar juntos, até que depois do última tentativa de conciliação, durante um malsucedido jantar das famílias, a estudante decidiu enfrentar o pai e a avó e assume publicamente sua relação.
Aderbal é alvo da fúria de seus eleitores moralistas
Em cenas previstas para irem ao ar a partir de terça-feira (4), Aderbal dá ordem para a antecipação da inauguração do estádio, na esperança de conseguir minimizar a notícia do noivado de Laís e Rafael. Porém, o mau-caráter será vítima do moralismo que ele próprio sempre pregou, ou seja: o tiro sai pela culatra.
Alguns capítulos depois, na sexta-feira (7) o lançamento da grandiosa e superfaturda obra da prefeitura é sabotado por um protesto de eleitores enfurecidos, que fazem questão manifestar sua opinião contrára ao noivado de Laís. E agora, como será que Aderbal vai sair dessa saia justa diante do povo de Jatobá?
(Por Samyta Nunes)