Noivo de Carla Diaz, o deputado federal Felipe Becari se pronunciou após ser acusado de peculato, ao supostamente gastar R$ 110 mil de dinheiro público para criar sua própria página na web quando vereador pela capital de São Paulo. O parlamentar do União Brasil ficou noivo da atriz, atualmente no "Dança dos Famosos" após vencer um câncer de tireoide, em novembro de 2022. Enquanto isso, a Justiça determinou a quebra do sigilo bancário da empresa que criou o website para Felipe.
Para o portal "Em Off", o advogado Carlos Bobadilla afastou qualquer hipótese de crime cometido por Felipe, que assumiu namoro com Carla no último dia de 2021. "Felipe jamais praticou qualquer conduta ilícita", afirmou sua defesa, acrescentando que a acusação de peculato visa somente "prejudicá-lo e atingir sua imagem".
Bobadilla disse ainda que o noivo da atriz luta em favor da causa animal há cerca de uma década. O advogado acrescentou que o Ministério Público de São Paulo não determinou a quebra do sigilo bancário do noivo de Carla, sua companhia durante sessão na Câmara, em Brasília.
"Esse pedido não foi acolhido pelo juiz, que entendeu que não havia indício da prática de qualquer crime por parte de Felipe. O juiz, após a realização de ainda mais diligências que evidenciaram que Felipe não praticou aludidos crimes, determinou apenas a quebra de sigilo das contas da Mayra (Morelli Gaia Fujie), no dia 27 de fevereiro de 2023, que não tem absolutamente nada a ver com eventual quebra de sigilo do deputado", prosseguiu.
Ao prestar contas em 2021, o gabinete do então vereador indicou ter pagado entre R$ 8 mil e R$ 12 mil à empresa Atos 360 LTDA, criada em janeiro daquele ano e em nome de Mayra. Ela é prima de primeiro grau do então chefe de gabinete de Felipe, Rafael Saraiva Gaia.
A denúncia indicou que os valores cobrados estão acima daqueles de mercado. Segundo a reportagem, o Ministério Público-SP protocolou a quebra do sigilo bancário tanto de Mayra como do noivo de Carla, com quem trocou beijos na concentração do último carnaval paulista.
Por sua vez, o Tribunal de Justiça daquele estado exigiu ainda a quebra do sigilo bancário da Atos.