A cada dia, o vinho conquista novas fãs: em diferentes tipos, rótulos e preços, a bebida está mais presente na vida das brasileiras. Além de ser ótimo para um jantar romântico, ele pode ser também sua companhia para um momento de autocuidado e skincare, porque não? O Purepeople apresenta, a seguir, alguns mitos e verdades sobre vinho para tirar dúvidas e matar algumas curiosidades recorrentes sobre a bebida!
Mito! Tal suposição ficou tão popular que virou até dito popular! Quem nunca ouviu que determinada coisa é "igual a vinho, melhora com o tempo? Pois é, parece que não é bem assim... Por ser uma bebida fermentada, ele tem uma alta capacidade de envelhecimento e alguns podem ficar anos guardados. No entanto, a maior parte dos rótulos tem durabilidade curta e não vão sofrer grandes alterações no paladar se ficarem anos guardados. Se a sua ideia é comprar a bebida para consumir daqui há alguns anos em uma ocasião especial, por exemplo, vale investir nos "vinhos de guarda", que equivalem a 10% do mercado da bebida.
Verdade! O decanter (ou decantador) parece uma jarra com pescoço alongado e, apesar de ser considerado "gourmet" por muitos, ele ajuda de fato a ressaltar o sabor da bebida. Isso porque ele favorece a oxigenação da bebida, intensificando as características de cada rótulo e deixando o álcool menos acentuado. Outra opção é investir em um aerador: menor do que o decanter, ele é fixado na ponta da garrafa e também melhora a oxigenação.
Verdade (com ressalvas!). Há dois tipos de fabricação possível para alcançar o tom rosé dos vinhos. Algumas marcas optam, de fato, por aliar os outros dois tipos. Outras - em sua maioria, vale destacar, fabricam o vinho rosé através da fermentação de uvas tintas com pouco contato com a casca. Nas primeiras horas, as cascas transferem um tom suave para o líquido e, em seguida, o enólogo as retira, para que o tom não se intensifique.
Verdade! Consumido nas proporções devidas, o vinho por ser sim uma aliada à saúde. Isso porque ele tem propriedades antioxidantes. O resveratrol, composto presente nas cascas e nas sementes, tem ação direta no envelhecimento precoce e ajuda a prevenir doenças cardiovasculares. Além deles, vinhos têm polifenóis - composto químico encontrado também em frutas silvestres - que apresentam outras vantagens para o organismo, como redução de inflamações e melhora da digestão. Ah, e uma dica! Quanto mais escuro, mais polifenóis. Dessa forma, o vinho tinto é o mais recomendado: especialistas recomendam o consumo de 1 a 2 copos de 125 ml por dia.
Mito! A rolha ou a tampa de rosca não tem ligação direta com a qualidade do produto - tratando-se de vinhos para consumo imediato (diferentes dos vinhos de guarda, que falamos no item 1, lembra?). A rolha de cortiça tem origem em uma árvore chamada sobreiro. Rolhas desse tipo começaram a ser usadas no século 14 e, com o passar dos anos, a espécie começou a ficar mais rara, o que encareceu os custos da rolha orgânica. Dessa forma, surgiram opções mais baratas, como as rolhas de material plástico e a rosca de metal.
Mito! É, sim, possível fabricar vinho branco com uvas tintas. Isso acontece quando elas são fermentadas sem a casca. Esse é o motivo de existir rótulos de vinho Malbec e Pinot Noir brancos. Por outro lado, algumas uvas - como a Alicante Bouschet, natural da França e cultivada também em Portugal, EUA e Itália - têm a polpa e o suco tintos.
(Por Marilise Gomes)