Miguel Falabella usou seu perfil no Facebook para publicar um desabafo, assim como fez em 2014, quando rebateu críticas de que o seriado "Sexo e a Nêgas" era racista. Dessa vez, o ator, diretor e apresentador, que este ano voltou a participar da apresentação do "Vídeo Show", reclamou do uso de aparelhos celulares dentro do teatro.
"Sou um homem que tenho tido o privilégio de viajar muito e de assistir a alguns grandes espetáculos mundo afora. Nunca vi, repito, nunca vi uma pessoa pegar o celular no meio da plateia e ficar conferindo suas mensagens. Mas isso parece ter se tornado um hábito no Brasil, para algumas pessoas sem educação, estupidificadas pelo platônico reflexo de suas ninharias. Volta e meia surge um rosto esverdeado, iluminado no meio da plateia e eu me pergunto se vale a pena o esforço", escreveu ele, recebendo apoio da maioria de seus seguidores e amigos.
Apesar da crítica, o ator ponderou ao falar de parte da plateia. "É só um desabafo. A grande maioria do público, graças a Deus, ainda mantém a chama acesa. Fui", finalizou Miguel, que, junto com Claudia Raia, já foi condenado a pagar indenização por encenar uma peça sem autorização. Este ano, ele também se envolve em uma polêmica. Miguel fez um discurso na estreia da peça "Memórias de um Gigôlo", em julho, criticando o juiz que proibiu os atores Kaleb Figueiredo, de 10 anos, e Matheus Braga, de 13, de atuarem no musical por considerar o texto inapropriado.
(Por Caroline Moliari)