Meghan Markle e Príncipe Harry decidiram dar mais informações sobre a decisão de deixar a família real britânica, anunciada pelos dois em janeiro deste ano. Segundo informações da revista "People" nesta quarta-feira (19), um porta-voz do casal - que atualmente mora no Canadá com o filho, Archie, de 1 ano e 9 meses, e leva uma vida tranquila, de acordo com relatos de amigos - indicou que o escritório dos dois no Palácio de Buckingham será desmontado a partir de abril e apenas a equipe de fundação de caridade dos dois no Reino Unido irá representá-los oficialmente.
O representante do ruivo e da mulher explicou que os dois seguirão se dividindo entre América do Norte e Inglaterra. "Além de continuarem trabalhando em estreita colaboração com seus patrocínios existentes durante a elaboração de um plano de compromissos no Reino Unido e na Commonwealth ao longo do ano, o duque e a duquesa também vêm realizando reuniões como parte de seu trabalho em andamento para estabelecer um novo fonte de lucro. Os detalhes dela serão compartilhados no final do ano", indicou sobre o canal, que teria planos de lançar coleções com grandes marcas do mundo fashion, como a Givenchy.
Desde que foi anunciada, a novidade foi encarada com muita cautela pela Rainha Elizabeth II e os demais integrantes da família real e parte desse cuidados segue: após 12 meses, a realeza revisitará o contrato de afasamento de Meghan e Harry. "Como não há precedentes para esse novo modelo de trabalho e eventual independência financeira, a Família Real e os Sussexes concordaram em uma revisão inicial de 12 meses para garantir que o acordo funcione para todas as partes", disse o porta-voz.
Outra publicação internacional, o jornal Daily Mail, indicou que a avó do rapaz não está satisfeita com o fato de, mesmo fora da realeza, ele e a mulher seguirem usando adjetivo "real" como uma marca, como acontece no Instagram, rede social na qual a conta deles é @sussexroyal. Os dois teriam, inclusive, registrado diversas patentes com o nome há pouco tempo. Segundo uma fonte, a decisão de restringir o uso da palavra não foi fácil: surgiu após "longas e complexas conversas" entre a matriarca e altas autoridades próximas a ela.
(Por Marilise Gomes)