Após perder a a ação que movia contra Lírio Parisotto para reconhecimento da união estável, Luiza Brunet se pronunciou em seu perfil no Instagram, nesta terça-feira (29). Segundo a ex-modelo, ela vai recorrer a decisão. "Bom dia! Nunca fugi do meu papel de pessoa pública. Foi assim desde que me lancei na moda, com minha biografia, as reportagens e redes sociais. Com todos os ônus e bônus que isso nos traz para a vida pessoal. E foi tornando pública uma parte triste da minha vida pessoal que me deu uma visão transformadora da minha própria trajetória. Ter sido agredida por um homem, ter tido a coragem de denunciar e ajudar mulheres no Brasil e no mundo a tomar esse tipo de iniciativa, me orgulha demais. E exigir meus direitos nesse processo é algo que não abro mão", escreveu.
Luiza, então, continuou: "Meus advogados vão recorrer a decisão do Tribunal de Justiça por não ter reconhecido a união estável com o empresário que me agrediu. A sentença não reflete as provas e eu continuo acreditando na justiça. E agradeço a manifestação de apoio de todos vocês". Em junho do ano passado, Lírio foi condenado pela Justiça de São Paulo pelo crime de lesão corporal. O empresário também foi acusado de quebrar quatro costelas da atriz durante viagem a Nova York, nos Estados Unidos. Em 2016, Luiza tornou o caso público e publicou fotos mostrando os hematomas da agressão.
Na ação, Luiza pedia R$ 100 milhões a Lírio, dono de uma fortuna estimada em quase R$ 4 bilhões. Na época, a defesa do empresário contou que a proposta não foi aceita. "Não houve união estável alguma. O que houve foi um namoro com vários rompimentos inclusive. Como nada devemos, nada vamos negociar. Estamos esperando por uma eventual ação dela na Justiça, onde então apresentaremos os fatos". Vale ressaltar que o valor corresponde a metade dos bens ganhos por ele durante o período em que o casal ficou junto. Mas, de acordo com o juiz Leonardo Aigner Riberiu – da 4ª Vara de Família e Sucessões de São Paulo –, a atriz não tem direito a nada e terá que pagar as custas processuais, que gira em torno de R$ 1 milhão.
(Por Patrícia Dias)