
A Playboy desembolsou cachês altíssimos para ter estrelas famosas na capa. Uma delas foi Joana Prado, a Feiticeira. Hoje evangélica e acusada de de intolerância religiosa, a ex-modelo foi a maior vendedora de revistas da história. No entanto, houve quem nunca foi convencida pelo pagamento milionário. É o caso de Jackeline Petkovic, ex-apresentadora infantil.
Sondada pela Playboy e, também, pela revista Sexy, Jackeline perdeu um contrato com a empresária Marlene Mattos, polêmica pela relação profissional tóxica com Xuxa, por não aceitar aparecer nua. Na época, ela estava no comando do programa “Bom Dia & Cia”.
“Eles faziam um leilão para ver quem dava mais. Aí veio a Marlene e disse: 'você é do meu escritório, então você vai fazer'. E eu falei: 'Não!'. E ela respondeu: 'Vão pegar sua revista e embrulhar peixe no dia seguinte'. E aí começou o bate-boca. E eu disse: 'já que você está me impondo isso, então acabou por aqui'”, relembrou Jackeline em entrevista ao Splash, do UOL.

Ao romper contrato com Marlene, Jackeline precisou fazer um hiato da carreira e se afastar da vida pública. Era uma das cláusulas do fim do vínculo com a empresária.
“Teve um acordo, e eu tive que ficar de um ano a dois sem aparecer em lugar nenhum. Para eu poder sair do escritório, eu tive que assinar um acordo que dizia que se eu saísse, eu ia ficar sem aparecer em lugar nenhum”, explicou.
Com a porcentagem das vendas, a apresentadora chegaria a faturar R$ 2 milhões com o trabalho nu. Passados mais de 20 anos, Jackeline afirma que compreende a postura de Marlene.
“Se tivesse no lugar dela, eu faria a mesma coisa. Ela ia ganhar a porcentagem dela em cima dos R$ 2 milhões da revista. Ela tinha negociado um valor inicial que seria em torno de R$ 1,5 milhão, com a projeção em vendas, podendo atingir R$ 2 milhões. Nesse cálculo dela, ela tinha 20%. Então, acho que ela só fez o que tinha que fazer. Ela estava certa, e eu também porque eu me mantive no meu ideal”, frisou.